TY - JOUR AU - Miyahira Filho, A. AU - Ferreira, L. L. O. AU - Vieira, V. C. AU - Cardoso, M. D. T. AU - Barreto, M. A. M. PY - 2018/08/14 Y2 - 2024/03/28 TI - Relacionamento Médico - Paciente em PSF: considerações em cidade do interior do Rio de Janeiro JF - Cadernos UniFOA JA - CadUniFOA VL - 5 IS - 1esp SE - Colóquio DO - UR - https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/2415 SP - 41 AB - <p>No Programa Saúde da Família, a relação médico-paciente é atuada através de diretrizes que articulam ações de promoção à saúde de forma interdisciplinar e integrada. Nesse contexto a relação entre o médico e a família é a grande protagonista do ímpeto assistencial, caracterizando uma prática diária única. O presente trabalho teve o objetivo de descrever aspectos da relação médico-paciente em Programa Saúde da Família, com enfoque na opinião de médicos e pacientes acerca de seu convívio ambulatorial. Foram feitas visitas entre os meses de maio e agosto de 2010 a sete PSF’s de cidade do interior do RJ, onde oito médicos de família foram entrevistados e cento e cinquenta e quatro pacientes responderam a um formulário. Os médicos entrevistados responderam a cinco perguntas e revelaram que o paciente poliqueixoso é considerado mais difícil de lidar, que os moldes de relacionamento no PSF ajudam no tratamento, que em geral o tempo disponível para cada consulta é adequado, que simpatia, polidez e educação são frequentes estratégias de acolhimento e que as maiores dificuldades encontradas em seu trabalho são a falta de recursos materiais, a dificuldade de comunicação com o hospital e o atraso nos encaminhamentos e exames. Para a maioria dos 154 pacientes o programa Saúde da Família é considerado bom, o tempo das consultas médicas é adequado e a amizade com o médico interfere no tratamento de forma positiva. Foram recebidas 65 sugestões de melhorias, dentre elas o pedido de mais atenção do médico, exames menos demorados e maior número de médicos/consultas se destacaram. Com a realização da análise foi observado que, de forma geral, os postos abrangem um número adequado de famílias cadastradas, mas, por outro lado, surgiu a solicitação de um número maior de médicos e maior atenção dos mesmos. Foram demonstradas algumas diferenças entre o preconizado na teoria e na prática e ficou claro que em cada posto a aplicação e repercussão do programa é singular.</p><p> </p> ER -