A importância dos marcadores biológicos para o diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama

Autores

  • Cláudia M. S. Bittencourt Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA
  • Felícia Bruno da Costa Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA
  • Federico Frascino Nesi Laboratório Central do Rio de Janeiro - LACEN RJ
  • Mariana E. S. Bittencourt Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/interfaces..4500.2.2023

Palavras-chave:

Neoplasia de mama triplo-negativo, Ética médica, Oncologia clínica, Marcadores biológicos de tumor.

Resumo

Os marcadores tumorais são macromoléculas presentes em tumores, no sangue ou em outros fluidos biológicos, nos quais o aparecimento e/ou alterações em suas concentrações se relacionam com o crescimento de células neoplásicas. Identificar os marcadores que possam retratar o comportamento dos tumores considerados como prognóstico é de extrema relevancia no câncer de mama devido a variabilidade que a progressão clínica da doença pode apresentar. A partir de uma revisão de estudos originais, contemplando os mais importantes fatores genéticos e hormonais em prognóstico, tratamento e prevenção do câncer de mama, como história familiar, nível socioeconômico e marcadores biológicos de tumor, buscamos o objetivo de apresentar uma revisão da literatura nacional e internacional sobre o papel dos marcadores tumorais no manejo clínico de pacientes com câncer de mama, do auxílio no diagnóstico e estadiamento até a avaliação da resposta terapêutica e prognóstica. Evidenciamos a importância dos programas de acompanhamento e rastreio genéticopara a população feminina, em especial aqueles direcionados a mulheres portadoras das mutações nos genes BRCA1, BRCA2 e triplo-negativo, como o pleno funcionamento da Política Nacional de Humanização que aproxima o profissional da saúde ao paciente. Por fim, como utilizar os exames preventivos disponíveis visando a detecção precoce dessa doença, tornando o  tratamento mais eficaz.

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Biografia do Autor

Cláudia M. S. Bittencourt, Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA

Aluna do curso de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA

Felícia Bruno da Costa, Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA

Graduanda do curso de medicina do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA)

Federico Frascino Nesi, Laboratório Central do Rio de Janeiro - LACEN RJ

Doutor e mestre em Ciências Biológicas (Genética) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz. Biomédico graduado pela Universidade Federal Fluminense, possui 6 anos de prática docente no ensino superior com foco na ética e integridade do processo de aprendizado. Atualmente parte da equipe do Laboratório Central do Rio de Janeiro (LACEN-RJ) onde já atuou como coordenador do Laboratório de Biologia Molecular e hoje integra a Gerência de Controle Sanitário e Ambiental. Também docente no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA-RJ). Habilitado em genética pelo Conselho Regional de Biomedicina 1ª Região, com experiência nas áreas: Genética Humana e Médica (Divisão de Genética Médica do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ); Onco-Hematologia (Laboratório de Biologia Molecular - HEMORIO); Biologia Molecular (GCE / LACEN-RJ) e controle sanitário de água e alimentos (GCSA / LACEN-RJ)

Mariana E. S. Bittencourt, Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA

Possui graduação em Enfermagem - Universidade de Barra Mansa (1994) e mestrado em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente pelo Centro Universitário de Volta Redonda (2013). Atualmente professora do Centro Universitário de Volta Redonda. Possui experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem, acolhimento - enfermagem - oncologia, assistência de enfermagem, acolhimento e enfermeiro - educação em saúde - qualidade de vida.

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Publicado

2023-05-29

Edição

Seção

Artigo Original