A vulnerabilidade da população idosa frente às infecções sexualmente transmissíveis no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.47385/interfaces.4822.3.2024Palavras-chave:
idosos, infecções sexualmente transmissíveis, vulnerabilidadeResumo
O debate sobre a vida sexual na terceira idade, pouco abordado na sociedade brasileira, persiste como um tabu, inclusive nas interações médico-paciente. Neste artigo, abordamos a vulnerabilidade da população idosa às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) no Brasil, com foco nas ISTs como HIV, sífilis e Hepatite B. O estudo visa identificar essa vulnerabilidade e analisar a prevalência e incidência dessas ISTs em idosos, explorando fatores biológicos, psicológicos e sociais que os tornam mais propensos a tais infecções, incluindo a falta de conscientização e comportamento sexual. Utilizamos consultas nos bancos de dados Scielo, PubMed e Google Acadêmico, empregando termos como “elderly”, “vulnerability”, “sexual behavior” e “sexually transmitted infection”. Além disso, o "Tratado de Geriatria e Gerontologia" de Elizabete Freitas e Ligia Py foi utilizado como embasamento teórico. Constatamos que HIV, Hepatite B e sífilis são as ISTs mais relevantes nesse grupo. Observamos que, embora tenham surgido mecanismos para prolongar a vida sexual dos idosos, esse aumento não acompanhou proporcionalmente o conhecimento dessa faixa etária sobre o tema. Concluímos que há uma correlação entre o aumento das ISTs e os fatores que ampliaram a vida sexual dos idosos, destacando a importância da informação e da continuidade de campanhas direcionadas a essa faixa etária. Em suma, é fundamental abordar essa temática de maneira ampla e informada, promovendo a saúde sexual e a conscientização entre os idosos.
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