Tratamento de diálise em pacientes com Insuficiência Renal Crônica
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v9.n26.193Palavras-chave:
Insuficiência renal crônica, Tratamento de diálise, Qualidade de vidaResumo
A insuficiência renal crônica (IRC) é um estado sindrômico de perda progressiva e geralmente irreversível provocada por doenças que tornam o rim incapaz de realizar as suas funções. A instalação da doença caracteriza-se pelo declínio das funções bioquímicas e fisiológicas de todos os sistemas do organismo. Quando a função renal se reduz abaixo 12% da capacidade normal é necessária a adoção de métodos de tratamento como, por exemplo, a diálise e o transplante renal. Através do diagnóstico será possível instituir ao paciente um tratamento conversador ou a diálise, com o objetivo de adiar a piora da função renal, o aparecimento dos sintomas e prevenir as complicações associadas à essa doença. O tratamento dialítico pode ser realizado por diálise peritoneal ou hemodiálise. A diálise peritoneal consiste na utilização de solução de diálise para a realização do processo de purificação. Enquanto a hemodiálise consiste em um processo de filtração dos líquidos extracorporais do sangue através de uma máquina que substitui as funções renais. Ambas as formas de tratamento podem ocasionar complicações. A realidade da vida cotidiana dos doentes com IRC em hemodiálise é permeada de alterações físicas que impõem limitações ao cotidiano e exige adaptações. A IRC promove uma nova realidade de vida para o paciente, podendo impossibilitar o paciente de se acostumar e organizar a sua vida frente às possíveis mudanças que ocorrem na qualidade e no estilo de vida. Tais mudanças exigem que o paciente estabeleça estratégias de enfrentamento para aderir à nova condição de vida. A forma como reagem frente a essas mudanças e os mecanismos que utilizam para enfrenta-las estão relacionados com o apoio recebido de seus amigos e familiares, além de suas crenças e valores. O atendimento psicológico também pode proporcionar mais qualidade de vida para estas pessoas levando-as a enxergarem a doença de outra forma. Nesse sentido, é fundamental o apoio dos profissionais de saúde para que o indivíduo em tratamento e sua família possam assimilar e responder melhor à vivência da doença crônica.
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