Eram os Revolucionários Românticos? O Romantismo Revolucionário em meio à arte engajada no período pós-1964.

Autores

  • Rafael Willian Clemente Graduado em História pelo Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA Pós-graduando em História do Brasil pela Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v5.n13.1020

Palavras-chave:

Romantismo Revolucionário, Ditadura Militar, Arte Engajada, Música Popular Brasileira

Resumo

O presente artigo foi elaborado visando ao debate sobre um período conturbado na história republicana brasileira. De 1964 a 1985 os governos militares configuraram uma época de autoritarismo e repressão à sociedade civil; amplamente atingidos, os setores representativos viram-se em uma espécie de labirinto político. Os direitos políticos foram cassados, juntamente com eles a liberdade de expressão e opinião também foi cerceada. Era uma época em que os intelectuais, artistas e até mesmo os cidadãos comuns eram punidos por suas manifestações. Embora a repressão tenha sido brutal, alguns artistas se opuseram ao regime vigente e através da arte engajada foram a voz do protesto. Restam-nos os debates sobre o engajamento político dessa classe intelectual e cabe-nos uma pergunta: sob o aspecto revolucionário, eram eles românticos?

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Publicado

27-03-2017

Como Citar

CLEMENTE, Rafael Willian. Eram os Revolucionários Românticos? O Romantismo Revolucionário em meio à arte engajada no período pós-1964. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 5, n. 13, p. 77–85, 2017. DOI: 10.47385/cadunifoa.v5.n13.1020. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/1020. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Ciências Sociais Aplicadas e Humanas

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