Doença de Crohn e sua relação com a Nefrolitíase: Tratamento Nutricional

Autores

  • Nívea Veiga Almeida Graduada em Nutrição (Ciências da Saúde – UniFoa)
  • Alden Santos Neves Professor Orientador (Ciências da Saúde – UniFoa)

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v6.n16.1068

Palavras-chave:

Doença de Crohn Nefrolitíase Hiperoxalúria

Resumo

A Doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória intestinal de causa desconhecida que acomete pessoas de 20 á 50 anos de idade de ambos os sexos e está associada á manifestações extraintestinais secundárias ao processo inflamatório de base, sendo a nefrolitíase a manifestação urogenital mais comum acometendo de 12 a 28% dos pacientes, devido a alterações na mucosa intestinal e, consequentemente, má absorção, esses cálculos estão associados à hiperoxalúria, além de outras alterações metabólicas associadas.  Por esse motivo torna-se importante o conhecimento das alterações metabólicas existentes, para que se possa oferecer o acompanhamento nutricional adequado, e, em específico, no presente estudo, o tratamento nutricional oral que objetiva o controle da ingestão de glutamina, ácidos graxos ômega 3, proteínas, citrato, fibras, magnésio, líquidos, probióticos, fibras solúveis, oxalato e citrato, aumentando assim uma melhor qualidade de vida para estes pacientes.  Objetivo:descrever a relação existente entre a DC e Nefrolitíase,  e analisar o tratamento nutricional mais adequado.Metodologia: revisão bibliográfica de artigos científicos e sites oficiais. Conclusão: apesar de existir relação entre as doenças citadas, há necessidade de maiores estudos, pois não existem ainda diretrizes nutricionais para nefrolitíase em pacientes DC.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

SOUZA,Marcellus Henrique et al. Evolução da ocorrência (1980-1999) da doença de Crohn e da Retocolite Ulcerativa Idiopática e análise das suas características clínicas em um hospital universitário do sudeste do Brasil.Arq.Gastroenterol. São Paulo. 2002. jun 2.(39).

LOFTUS,Conor et al. Update on the incidence and prevalence of Crohn’s disease and ulcerative colitis in Olmsted County, Minnesota, 1940-2000.J. Inflam. Bow. Dise.2007.13(3):254-61,.

SOUZA,Mardem;BELASCO,Angélica;NASCIMENTO,José Eduardo. Perfil Epidemiológico dos Pacientes Portadores de Doença Inflamatória Intestinal do Estado de Mato Grosso. Rev bras Coloproct. 2008 ago/set; 3.(28):324-328.

PETER, L. Terapia Clínica Nutricional para Distúrbios do Trato Gastrointestinal Baixo. In:MAHAN, L KATHLEEN et al.Alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 2005:657-662.

VIANA.Lopes.M.L.V, et al. Doença de Crohn e cálculo renal: muito mais que coincidência?. Arq.Gastroenterol, 2007 jul./set; 3(44).

TOSTES,V;CARDOSO,L.R.Recentes avanços em litíase urinária. J Bras Nefrol . 2001 mai/jun; 23(3):166-73.

ALVES, Rui et al;Ocorrência de litíase renal em pacientes com ressecção parcial do intestino delgado.J.Bas Nefrol. 2002 jan/fev; 22. (2):55-62,.

GRIFFITHS,ANNE.Doença Inflamatória Intestinal in, SHILLS, Maruce. et al.Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença.Manole, 2003. p.1222.

CÉSAR,Júlio;SANTOS,Júnior.Doença de Crohn – Aspectos Clínicos e Diagnósticos. Rev. Brás. Coloprocto. 1999 out/dez;4(29):276-285.

ELIA, Paula et al. Análise descritiva dos perfis social, clínico, laboratorial e antropométrico de pacientes com doenças inflamatórias intestinais, internados no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Rio de Janeiro.Arq. Gastroenterol. 2007 Oct./Dec;4(44).

SUMANDA,Kane. Urogenital Complications of Crohn's Disease. The Ame. J. Gastroentero. 2006 Dec;3(101):640-643.

PERES,Luis;CARVALHO,Carlos Alberto.Relato de Caso: Ocorrência de doença de Crohn em uma paciente com cistinúria e retardo mental. Bras Nefrol . 2001 mar/abr;23(4):221-23.

CARVALHO, MURÍCIO. Nefrolitíase in: RIELLA, Miguel Carlos; MARTINS, Cristina:Nutrição e o Rim. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p.615 – 617.

SCOTT, Toxel et al.Intestinal Oxalobacter formigenes Colonization in Cálcium Oxalate Stone Formes and its Ralation to Urinary Oxalate.J. Endouro.. 2003 april 3(17):173-176.

KAUFMAN,David.W et al. Oxalobacter formigenes May Reduce the Risk of Calcium Oxalate Kidney Stones.J. Ame. Soci. Nephr. 2008. Dispnível em: http://jasn.asnjournals.org/cgi/rapidpdf/ASN.2007101058v1.pdf Acesso em: 13/03/2009

KAZUO,M et al. Association of Absence of Intestinal Oxalate Degrading Bacteria With Urinary Calcium Oxalate Stone Formation. Intern. J. Urol. 2003 jun 6(10):293-296.

SALVIANO,Flávia.N;BURGOS,Maria Goretti;SANTOS, Eduila. Perfil socioeconômico e nutricional de pacientes com doença inflamatória intestinal internados em um hospital universitário.Arq. Gastroenterol. 2007 abr./Jun;2(44).

TEIXEIRA, Willian et al, Manifestações Extra-Intestinais após Tratamento Cirúrgico da Retocolite Ulcerativa. Rev bras Coloproct. 2001 mar/abr;1(21):9-18.

KATY,Wilkens;.Terapia Nutricional para Distúrbios Renais. In:MAHAN, L KATHLEEN et al.Alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 2005.p.657-662.

MCCONNELL,N et al.Risk factors for developing renal stones in inflammatory bowel disease.BJU International. 2002 jan;89:835–841.

GOMES, Pedro.Profilaxia da Litíase Renal.Acta Urológica. 2005 mai/jun; 22(3):47-56.

SAKUNO,Marle Leiko et al.Citrato urinário na nefrolitíase. Rev Bras. Anál. Clin.. 2002;34(3):169-171.

BAXTER,Yara;WAITZBERG, Dan.Indicações e Usos de Suplementos Nutricionais Orais.in, WAITZBERG, Dan.Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica:Atheneu, 2006.p.546.

NEVES, Fabrícia; KIFMAN, Rosalina; MATTOS, Inês. Mortalidade por câncer de cólon e reto e consumo alimentar em capitais brasileiras selecionadas.Arqui. Gastroenterol.. 2005 Jan/mar;1(42).

JÚNIOR, Paulo. Molestia inflamatória intestinal. P 1361 – 1363 in WAITZBERG,Dan Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica..São paulo, Atheneu 2006.1858p

FLORA,Ana.L;DICHI,Isaias.Aspectos atuais na terapia nutricional da doença inflamatória intestinal.Rev Brás. Nutr. Clín., 2006 fev.2(21):131-137.

CARUSO,Lúcia.Distúrbios do Trato Digestório in, Cupari, Lílian. Guia de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/ Escola Paulista de Medicina.Barueri:Manole,2002.p.208-210.

BARRUAJ,Maria.C et al.Terapia Nutricional na Doença Inflamatória Intestinal.The Electronic Journal of Pediatric Gastroenterology, Nutrition and Liver Diseases.2004. 11 p.Disponível em: < http://www.e-gastroped.com.br/dec04/indexdec04.htm> Acesso em: 9 .mar.2004.

AKONBENG,A.Double blind randomized controlled trial of glutamine-enriched polymeric diet in the treatment of Crohn’s disease. J. Pedi. Gastroenterol., Nutria. Liv. Disea.. 2000 jul/ago;1(30):78 – 84.

COLLI,C et al.Alimentos Funcionais in, CUPARI, Lílian. Guia de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/ Escola Paulista de Medicina.Barueri:Manole,2002.p.55-63.

American Dietetic Association. Position of the American Dietetic Association: Functional Foods. J. Ame. Diet. Assoc; 2004; 5(104).

SPOSITO,Andrei et al.IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia Coordenação Geral. Arqu. Brás. Cardiol.. 2007 abr;1(88)

LACERDA,Fábio;PACHECO,Marcos Tadeu. X Encontro Latino Americano de iniciação Científica e VI Encontro Latino Americano de Pós – Graduação – Universidade do Vale do Paraíba.Itajubá. MG,2004.

SILVA, José Augusto.;CORREIA,Maria Isabel.Nutrição e Litíase.Revista Virtual de Medicina.1999. Dispnível em: <http://www.medonline.com.br/nutlit.htm>Acesso em: 14/06/2008.

FARIAS,Fábio;NETO, Ulisses.Intolerância aos Carboidratos. The Electronic Journal of Pediatric Gastroenterology, Nutrition and Liver Diseases.2003.10 p. Disponível em:<http://www.e-gastroped.com.br/dec04/intolerancia.htm> Acesso em:01.05.2009.

CAMPOS,Fábio Guilherme.Imunonutrição em Colite Experimental: efeitos Benéficos dos Ácidos Graxos ômega – 3.Arqu. Gastoenterol, 2002 jan/mar; 1(39):48 – 54.

SIMÕES,MARIA et al. Opções Terapêuticas Para as Doenças Inflamatórias Intestinais: Revisão.Rev. Brás. Colop. 2003 jul/set;3(23):172 – 182.

CAMPOS, Letícia. Tipo de Dieta Pode Influenciar Pacientes com Doenças Inflamatórias Intestinais?.2008. Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/newsletter/index.php. Acesso em: 20 mar,2009.

HOLMES,Ross;GOODMAN,Harold;ASSIMOS,Dean.Contribution of dietary oxalate to urinary oxalate excretion. Kid. Interna, 2001 jul/aug;59:270–276.

CURHAN,GARY et al. Intake of Vitamins B6 and C and the Risk of Kidney Stones in Women. J. Ame. Soci. Nephrol, 1999 oct.10:840-845.

JAEGER,P.H;ROBERTSON,W.G.Role of Dietary Intake and Intestinal Absorption of Oxalate in Calcium Stone Formation.J. Nephrol. Phys.. 2004;98:64-71.

MELLO, Elza; SCHNEIDER,Márcia . A Importância da Dieta No Manejo da Hipercalciúria. Rev. do Hosp. Clín. P.A. 2006 ago;2(26):52-60.

AL-WAHSH,Ismail et al.Oxalate and Phytate of Soy Foods.J. Agric. Food Chemi.. 2005 jun; 14(53):5670 – 5674.

GERALDO,Ana,Paula.G. Alimentação e Litíase Renal,2006.Disponível em: <http://www.nutrociencia.com.br/upload_files/arquivos/Cuidados%20com> Acesso em:27/02/2009

SERRA,Adelaide et al.Avaliação Metabólica da Lítiase Cálcica Idiopática Recorrente em Portugal.ACTA Médica Portuguesa 2002 nov;17:27-34.

OLIVEIRA,Eliane;FREITAS, Clara;TEODÒSIO,Martal. Nutrientes,Líquidos e Fibras na Formação de Cálculos Renais.Rev Brás. Nut. Clín. 2003set/out;3(18):142 – 148.

CUPPARI, et al.Doenças Renais in, CUPARI, Lílian. Guia de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/ Escola Paulista de Medicina.Barueri:Manole, 2002.p.197.

SIENER,R;JAHNEN,A;HESSE,A.Influence of a Mineral Water Rich in Calcium,Magnesium and Bicarbonate on Urine Composition and The Risk of Calcium Oxalate Crystallization.Euro. J. Clin. Nut. 2004apr;3(58):270 – 276.

HOLMES,Ross;ASSIMOS,Dean.The Impact of Dietary Oxalate on kidney Stone Formation.J. Urol. Resea. 2004; 32:311–316.

TAYLOR,Eric & CURHAN,Gary. Oxalate Intake and the Risk for Nephrolithiasis.J Am Soc Nephrol.2007 apr;18:2198–2204.

LEMOS,G.C;SHOR,N.Litíase Urinária: Aspectos Metabólicos Em adultos e Crianças.Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. jun. 2006. Disponível em: Acesso em: 19/03/2009.

CASTILHO,Anna Cristina et al.Cálcio e Magnésio,2005.Acesso em 23/03/2009. Disponível em:< http://www.amway.com.br/downloads/misc/Calcio_e_Magnesio_IMEN.pdf> Acesso em 23 mar,2009.

BATISTA,Rodrigo et al. Nutrição e Saúde Perspectivas Revisitadas.J. Brás. Méd.2008 mar/abr; 5:12-25.

ARCANGELA,Amélia et al.Estudo da excreção urinária de cálcio, potássio e sódio com o emprego de citrato de potássio na hipercalciúria idiopática na criança.Rev Paul. Pedia. 2007 mai/jun;2(25):119-123.

Downloads

Publicado

27-03-2017

Como Citar

ALMEIDA, Nívea Veiga; NEVES, Alden Santos. Doença de Crohn e sua relação com a Nefrolitíase: Tratamento Nutricional. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 6, n. 16, p. 99–110, 2017. DOI: 10.47385/cadunifoa.v6.n16.1068. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/1068. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.