Doença do Refluxo Gastroesofágico: uma revisão de literatura

Autores

  • Pedro Lopes Fraga Centro Universitário de Volta Redonda (UNIFOA)
  • Fábio dos Santos Cosso Martins Centro Universitário de Volta Redonda (UNIFOA)

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v7.n18.1095

Palavras-chave:

Refluxo, Sintomas, Fatores de risco

Resumo

O refluxo gastroesofágico (RGE) é definido como o retorno passivo do conteúdo gástrico para o esôfago, independentemente de sua etiologia. Tal fenômeno pode ocorrer em circunstâncias fisiológicas ou patológicas e em qualquer indivíduo, seja criança ou adulto. Quando não está associado a doenças ou complicações, é denominado RGE fisiológico. O RGE patológico, ou doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), possui prognóstico mais grave, além de abordagens diagnóstica e terapêutica diferentes. A DRGE cursa com os sintomas típicos (pirose e regurgitação), mas também pode se apresentar com as manifestações atípicas (dor torácica, sintomas respiratórios e otorrinolaringológicos). Em função dessas características, o primeiro passo para o diagnóstico adequado da DRGE é o conhecimento do conceito atual da afecção, dos diversos fatores de risco e das suas várias formas de apresentação clínica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABRAHÃO, L. J. et al. Relação entre o tamanho de hérnia hiatal e tempo de exposição ácida esofágica nas doenças do refluxo erosiva e não-erosiva. Arquivo de Gastroenterologia., São Paulo, v. 43, n. 1, Mar. 2006.

AGUERO, G. C. et al. Prevalência de queixas supra-esofágicas em pacientes com doenças do refluxo erosiva e não-erosiva. Arquivo de Gastroenterologia., São Paulo, v. 44, n. 1, Mar. 2007.

ALVARES, B. R.; TORRE, O. H. D.; MEZZACAPPA, M. A. Sensibilidade da seriografia do esôfago, estômago e duodeno para o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico em recém-nascidos prematuros. Radiologia Brasileira., São Paulo, v. 44, n. 4, Aug. 2011.

ANDREOLLO, N. A.; LOPES, L. R.; COELHO-NETO, J. S. Doença do refluxo gastroesofágico: qual a eficácia dos exames no diagnóstico? ABCD, arq. bras. cir. dig., São Paulo, v. 23, n. 1, Mar. 2010.

BICCAS, B. N. et al. Maior prevalência de obesidade na doença do refluxo gastroesofagiano erosiva. Arq. Gastroenterol., São Paulo, v. 46, n. 1, Mar. 2009.

CIELO, C. A. et al. Refluxo laringofaríngeo e bulimia nervosa: alterações vocais e laríngeas. Rev. CEFAC., São Paulo, v. 13, n. 2, Apr. 2011.

CORRÊA, M. C. C. S. F.; LERCO, M. M.; HENRY, M. A. C. A. Estudo de alterações na cavidade oral em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico. Arq. Gastroenterol., São Paulo, v. 45, n. 2, June 2008.

CORSI, P. R. et al. Factors related to the presence of reflux in patients with typical symptoms of gastroesophageal reflux disease (GERD). Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 53, n. 2, Apr. 2007.

GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil Medicina. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

GUIMARÃES, E. V.; MARGUET, C.; CAMARGOS, P. A. M. Tratamento da doença do refluxo gastroesofágico. J. Pediatr. (Rio J.)., Porto Alegre, v. 82, n. 5, Nov. 2006.

GURSKI, R. R. et al. Manifestações extra-esofágicas da doença do refluxo gastroesofágico. J. bras. pneumol., São Paulo, v. 32, n. 2, Apr. 2006.

JUNG, A.D. Gastroesophageal reflux in infants and children. Am Farm Physician., v.64 p.1853-60, 2001.

KIM, N. et al. The prevalence of and risk factors for erosive o esophagitis and non-erosive reflux disease: a nationwide multicentre prospective study in Korea. Aliment Pharmacol Ther., v.27 p.173-85, 2008.

MAGALHÃES, P. V. S. et al. Revisão sistemática e metanálise do uso de procinéticos no refluxo gastroesofágico e na doença do refluxo gastroesofágico em Pediatria. Revista paulista de Pediatria., São Paulo, v. 27, n. 3, Sept. 2009.

MENDES-FILHO, A. M. et al. Evolução motora incomum na doença do refluxo gastroesofágico. ABCD, arq. bras. cir. dig., São Paulo, v. 23, n. 3, Sept. 2010.

NASI, A.; MORAES-FILHO, J. P. P.; CECCONELLO, I. Doença do refluxo gastroesofágico: revisão ampliada. Arq. Gastroenterol., São Paulo, v. 43, n. 4, Dec. 2006.

OLIVEIRA, S. S. et al. Prevalência e fatores associados à doença do refluxo gastroesofágico. Arq. Gastroenterol., São Paulo, v. 42, n. 2, June 2005.

PEDROSO, E. R. P.; OLIVEIRA, R. G. Blackbook Clínica Médica., Belo Horizonte: Blackbook Editora, 2007.

RAPÔSO, N. M. L.; CRUZ, M. C. F. N.; LOPES, F. F. A erosão dentária como uma lesão oral predominante na doença do refluxo gastroesofágico. Revista brasileira de odontologia., Rio de Janeiro, v. 67, n. 2, p.152-6, jul./dez. 2010.

RATIER, J. C. A.; PIZZICHINI, E.; PIZZICHINI, M. Doença do refluxo gastroesofágico e hiperresponsividade das vias aéreas: coexistência além da chance? J. bras. pneumol., São Paulo, v. 37, n. 5, Oct. 2011.

SHAH, A.; URIBE, J.; KATZ, P.O. Gastroesophageal reflux disease and obesity. Gastroenterol Clin North Am., v.34 p.35-43, 2005.

VAN, P. B.; NUMANAS, M.E.; BONIS, P.A.; LAU, J. Short-term treatment with protonpump inhibitors, H2-receptor antagonists and prokinetics for gastro-esophageal reflux disease-like symptoms and endoscopy negative reflux disease. (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 2, 2005.

VICENTE, A. M. B. et al. Evolução clínica e endoscópica após fundoplicatura para tratamento da doença do refluxo gastroesofágico. Arq. Gastroenterol., São Paulo, v. 46, n. 2, June 2009.

Downloads

Publicado

28-03-2017

Como Citar

FRAGA, Pedro Lopes; MARTINS, Fábio dos Santos Cosso. Doença do Refluxo Gastroesofágico: uma revisão de literatura. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 7, n. 18, p. 93–99, 2017. DOI: 10.47385/cadunifoa.v7.n18.1095. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/1095. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)