A utilização do biomarcador cpk como sinalizador de estresse e fadiga em futebolistas
Resumo
O futebol é uma modalidade de esporte com exercícios intermitentes de intensidade variável. Aproximadamente, 88% de uma partida de futebol envolvem atividades aeróbias e, os 12% restantes, atividades anaeróbias de alta intensidade. A fadiga é a diminuição da capacidade muscular de manter a geração da força e a velocidade de relaxamento, indução de alterações nas características contráteis do músculo e de alterações das propriedades elétricas que geram disfunções no sistema neuromuscular humano. A creatinafosfoquinase (CPK) é uma enzima catalisadora do sistema energético que possui uma relação direta com lesão muscular do tecido cardíaco e estriado (muscular). O objetivo desta pesquisa descritiva é através de uma revisão bibliográfica acerca do tema, analisar o comportamento do biomarcador CPK em decorrência de uma partida de futebol. O Futebol é caracterizado como um exercício de altíssima intensidade e de longa duração. Apesar de intermitente, o organismo dos praticantes é levado a condições extremas em se tratando do metabolismo energético. Com isso, o esporte competitivo prioriza o desempenho individual do atleta ou da equipe e exige grande esforço e maior risco de desenvolvimento de lesões musculares. O termo biomarcador representa um parâmetro biológico com índices mensuráveis e quantificáveis. A creatina fosfato é formada a partir de ATP e creatina, quando o tecido muscular está relaxado e as demandas de ATP não são muito elevadas. A enzima catalizadora desta reação é creatinafosfoquinase (CPK). Por ser essencial na atividade de endurance, quando exposto ao treinamento físico este marcador sofre alterações, a elevação da CPK geralmente indica um grande estresse orgânico. A CPK aumenta durante a partida de Futebol, entretanto o pico de aumento da mesma acontece em até 72h após o término da mesma. Tais apontamentos sugerem a necessidade de uma abordagem individualizada na utilização da CPK como biomarcador de estresse e fadiga no Futebol. Sendo assim, pode-se notar que o jogo de futebol proporciona um aumento de lesões em células musculares, indicando que a CPK pode ser um bom preditor desse tipo de stress, pois apresentou aumentos significativos durante e após o esforço. Em associação com outras variáveis , pode fortalecer ainda mais essa relação com as lesões musculares.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Cadernos UniFOA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Declaração de Transferência de Direitos Autorais - Cadernos UniFOA como autor(es) do artigo abaixo intitulado, declaro(amos) que em caso de aceitação do artigo por parte da Revista Cadernos UniFOA, concordo(amos) que os direitos autorais e ele referentes se tornarão propriedade exclusiva desta revista, vedada qualquer produção, total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação, impressa ou eletrônica, sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada e, se obtida, farei(emos) constar o agradecimento à Revista Cadernos UniFOA, e os créditos correspondentes. Declaro(emos) também que este artigo é original na sua forma e conteúdo, não tendo sido publicado em outro periódico, completo ou em parte, e certifico(amos) que não se encontra sob análise em qualquer outro veículo de comunicação científica.
O AUTOR desde já está ciente e de acordo que:
- A obra não poderá ser comercializada e sua contribuição não gerará ônus para a FOA/UniFOA;
- A obra será disponibilizada em formato digital no sítio eletrônico do UniFOA para pesquisas e downloads de forma gratuita;
- Todo o conteúdo é de total responsabilidade dos autores na sua forma e originalidade;
- Todas as imagens utilizadas (fotos, ilustrações, vetores e etc.) devem possuir autorização para uso;
- Que a obra não se encontra sob a análise em qualquer outro veículo de comunicação científica, caso contrário o Autor deverá justificar a submissão à Editora da FOA, que analisará o pedido, podendo ser autorizado ou não.
O AUTOR está ciente e de acordo que tem por obrigação solicitar a autorização expressa dos coautores da obra/artigo, bem como dos professores orientadores antes da submissão do mesmo, se obrigando inclusive a mencioná-los no corpo da obra, sob pena de responder exclusivamente pelos danos causados.