Neurocisticercose humana no Brasil: desafios epidemiológicos, clínicos e terapêuticos de uma doença negligenciada
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v19.n54.5212Palavras-chave:
saúde pública, epidemiologia, parasitoseResumo
A neurocisticercose humana (NCC), resultante da infecção pelo parasita Taenia solium, é uma enfermidade negligenciada que afeta significativamente a saúde pública, especialmente em regiões endêmicas. Este estudo investiga a NCC, explorando seus sintomas diversificados, que incluem convulsões, cefaleias, alterações neurológicas e, em casos graves, hidrocefalia, comprometimento ocular e rebaixamento do nível de consciência. Destaca-se a complexidade do diagnóstico, muitas vezes prejudicado pela falta de acesso a recursos de neuroimagem, resultando em subnotificação e subestimação da prevalência real da doença. O tratamento da NCC inclui medicamentos cisticidas e a necessidade de corticoides para gerenciar reações inflamatórias decorrentes da morte do parasita. Além disso, aborda-se a negligência em relação à doença, evidenciando a falta de conscientização, diagnóstico tardio e intervenção adequada como principais fatores contribuintes para sua persistência e disseminação. Conclui-se que a abordagem eficaz da NCC requer uma resposta que inclua melhorias no acesso ao diagnóstico, tratamento acessível e educação pública sobre medidas preventivas.
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