AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE SALADAS CRUAS SERVIDAS EM RESTAURANTES DO TIPO SELF-SERVICE DO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA (RJ)

Autores

  • Aline Cristina Teixeira Mallet Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA Centro Universitario de Barra Mansa - UBM
  • Khetlyn Souza Rocha Egresso UniFOA
  • Cyntia Ferreira de Oliveira Docente Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA
  • Margareth Lopes Galvão Saron Docente Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA
  • Elton Bicalho de Souza Docente Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v12.n34.431

Palavras-chave:

Saladas Cruas, Restaurantes, Avaliação Microbiológica, Doença Transmitidas por Alimentos

Resumo

As saladas cruas são alimentos que apresentam um alto risco de contaminação microbiológica podendo iniciar na produção da matéria-prima e se estender até o armazenamento dos produtos prontos para consumo, com isso as condições higiênico-sanitárias do seu preparo são indispensáveis, pois a manipulação incorreta comprometerá a sua qualidade final, tornando-os mais propícios a causarem surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos. Dentro desse contexto, é de extrema importância o conhecimento sobre as reais condições de manipulação desses alimentos, já que doenças de origem alimentar são consideradas como um dos problemas sanitários mais frequentes no País. Sob este ponto de vista, o presente trabalho teve como objetivo avaliar, através de indicadores higiênico-sanitários, a qualidade das saladas cruas fornecidas pelos restaurantes do tipo self-service da cidade de Volta Redonda (RJ). Foram coletadas nove amostras em restaurantes de forma aleatória para analisar a presença de coliformes à 45°C e Staphylococcus coagulase positiva. Segundo a resolução RDC nº 12 de 2001, o limite de tolerância de coliformes a 45º C é de 10² NMP/g amostra. Com base neste limite, verifica-se que três (33%) das saladas analisadas não estavam aptas à comercialização e, consequentemente, ao consumo humano e foi encontrada em uma amostra a presença de Staphylococcus, sendo este, coagulase positiva, presume-se a presença de Staphylococcus aureus. As saladas cruas servidas nos restaurantes pesquisados apresentaram contagem elevadas de microrganismos. Essas contaminação é um indicativo de condições higiênicas insatisfatórias podendo causar um risco à saúde do consumidor.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Aline Cristina Teixeira Mallet, Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA Centro Universitario de Barra Mansa - UBM

Graduação em Nutrição pela Universidade do Rio de Janeiro - UniRio (2002), Especialização em Controle de Qualidade dos Alimentos (2004) pelo Universidade Federal de Lavras, Mestrado em Ciência dos Alimentos (2007) e Doutorado (2011) pela Universidade Federal de Lavras. Pós-doutorado em Biotecnologi (2012). Atua como docente nos cursos de Nutrição e Educação Física do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e no curso de Nutrição do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM). Possui atividades de pesquisa na área de avaliação nutricional. Gestora da NutriClean Qualidade em Nutrição

Referências

ABREU, E.S.; SPINELLI, M.G.N.; ZANARDI, A. M. P.; Gestão de Unidade de Alimentação e Nutrição: um modo de fazer. Metha, São Paulo, 2003.

ARAÚJO, J.F.D.P.; Análise Microbiológica de Alimentos Folhosos Preparados em Restaurantes e em Residências. Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Brasília, 2014.

AZERÊDO, G.A.; CONCEIÇÃO, M.L.; STAMFORD, T.L.M.; Qualidade higiênico-sanitária das refeições em um restaurante universitário. Revista Higiene Alimentar. V.18, n.125 p.74-8, 2004.

BALTAZAR, C.; SHIMOZAKO, H.J.; AMAKU, M.; PINHEIRO, S.R.; PERONDI, A.M.T. Avaliação higiênico sanitária de estabelecimentos da rede fastfood no município de São Paulo. Revista Higiene Alimentar. v.20, n.142, p.46- 51, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n. 12 de 02 de janeiro de 2001. Dispõe sobre o regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2001.

FRANCO, B.D.G.M; LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. Atheneu. São Paulo, 2005.

GUIMARÃES, K. A. S.; ANDRADE, A. S. Contaminação de produtos lácteos por Staphylococcus aureus: revisão bibliográfica. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v.22, n.163, p.56-62, 2008.

JAY, J.M.; Microbiologia dos Alimentos. Artmed, Porto Alegre, 2005.

MAGNO, S. et al. Análise microbiológica de saladas servidas em restaurantes da cidade de Pombal – PB. Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v.1, n.1 2011.

MARTINS, L. T. Staphylococcus. In: TRABULSI, L. R. et al. Microbiologia. 3ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, Cap.18, p. 149-156, 2002.

NASCIMENTO, G.A.; BARBOSA, J.S. BPF – Boas Práticas de Fabricação: uma revisão. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v.21, n.148, p.24-30, 2007.

PEREIRA, A.P.M.; HOFFMANN, F.L. Qualidade microbiológica de vegetais minimamente processados comercializados na cidade de São José do Rio Preto, SP. Revista Higiene Alimentar. v. 25, n. 196/197, p. 60- 63, 2011.

REGO, J. C. Qualidade e segurança de alimentos em unidade de alimentação e nutrição. Total de folhas 124. Tese - Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2004.

RIBEIRO, M.; PIETRO, R.C.L.R.; Avaliação microbiológica de vegetais folhosos in natura minimamente processados. Revista Higiene Alimentar. v.20, n. 66, 2006.

ROLLS, B.J.; ELLO-MARTIN, J.A.; TOHILL, B.C.; What can intervention studies tell us about the relationship between fruit and vegetable consumption and weight management. Nutr Reviews, v.62, nº1, p 1-17, 2004.

SILVA JUNIOR, E. S. Manual de controle higiênico- sanitário em alimentos. 4. ed. São Paulo: Varela, 2001.

SILVA, N.; JUNQUEIRA, V.C.A.; SILVEIRA, N.F.A.; TANIWAKI, M.H.; SANTOS, R.F.S.; GOMES, R.A.R. Manual de Métodos de Análise Microbiológica de Alimentos. 3. ed. São Paulo: Livraria Varela. 2007.

SILVEIRA, I. A.; OLIVEIRA, E. C. M.; POSSATO, I. P.; GUIMARÃES, L. C.; SANTOS, S.; COELHO, A. E. A.; SANTANTA, B. F. Monitoramento microbiológico das mãos de funcionários de uma cantina universitária na cidade de Lavras – MG. Revista Higiene Alimentar, v.17, n. 104/105, 2003.

ZANDONADI, R.P. et al. Atitudes de risco do consumidor em restaurantes de auto serviço. Revista de Nutrição. Campinas, v.20, n.1, p.19 – 26, 2007.

Downloads

Publicado

03-10-2017

Como Citar

MALLET, Aline Cristina Teixeira; ROCHA, Khetlyn Souza; DE OLIVEIRA, Cyntia Ferreira; SARON, Margareth Lopes Galvão; DE SOUZA, Elton Bicalho. AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE SALADAS CRUAS SERVIDAS EM RESTAURANTES DO TIPO SELF-SERVICE DO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA (RJ). Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 12, n. 34, p. 86–96, 2017. DOI: 10.47385/cadunifoa.v12.n34.431. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/431. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>