Prevalência de dst na terceira idade

Autores

  • Coelho, C
  • Castro, D
  • Barreta, L
  • Laudano, L
  • Carvalho, M
  • Latorre, M.V
  • Jesus, EC

Palavras-chave:

saúde do idoso, assistência geriátrica, doenças sexualmente transmissíveis

Resumo

As doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) são transmitidas principalmente por contato sexual sem o uso consistente da camisinha, seja feminina, seja masculina, com uma pessoa que esteja infectada. Avaliamos a prevalência de DST’s na terceira idade e o conhecimento dos entrevistados sobre as doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), quanto aos tipos, transmissão, prevenção e tratamento. Além disso, demonstramos a importância do acompanhamento médico e a divulgação do tema nessa faixa etária. Estudo transversal. Utilizou-se questionário semi-estruturado. Amostra: 100 entrevistados. Os entrevistados fazem parte do projeto municipal de Volta Redonda “Viva a melhor idade”, onde só participam pessoas acima de 50 anos. Nesse questionário foi abordado o conhecimento das DST’S na terceira idade. 59% eram do sexo masculino e 41%feminino. A idade variou de 50 a 89 anos. A vida sexual ativa está presente na terceira idade (55%) e o número de parceiros tem variado. 90% dos entrevistados tem informações sobre DST e 10% não a reconhecem. As doenças mais citadas foram: HIV (60%), gonorréia (40%), sífilis (30%) e herpes (10%). Quanto à prevenção (81%) possui informações a respeito. 20% dos entrevistados já tiveram DST e fizeram tratamento. Quanto ao uso do condom, observa-se que existe uma maior prevalência em sua não utilização (62% - nunca). As razões mais citada para não uso de preservativo: 45% serem viúvos e sem parceiros, 27 % terem parceiros fixos, 12 % não gostam. 80% mostram interesse em conhecimento da importância na utilização do uso do condom. A terceira idade sabe da importância de acompanhamento médico periódico, porém o índice de entrevistados que não fazem esse tipo de rastreamento encontra-se alto (30%). 70% acredita que faltam informações sobre este tema e sugerem palestras de esclarescimento. Observou-se interesse da terceira idade quanto a informações sobre as DSTs. Muitos não fazem acompanhamento médico periódico. A melhor maneira para obter este conhecimento seria através de palestras realizadas em seu ambiente de convívio, como por exemplo, centros de convivência da terceira idade. 

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Publicado

25-10-2023

Como Citar

COELHO, C; CASTRO, D; BARRETA, L; LAUDANO, L; CARVALHO, M; LATORRE, M.V; JESUS, EC. Prevalência de dst na terceira idade. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, 2023. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/4783. Acesso em: 1 dez. 2024.

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