Utilização do composto SiO2 (62-68)-MgO+CaO(29-39) nas proteções cerâmicas de empresa siderúrgica em substituição ao composto CaO-Al2 O3 -SiO2

Autores

  • Anderson Carvalho Nogueira Centro Universitário de volta Redonda - UNIFOA, Volta Redonda, RJ, Brasil ThyssenKrupp Siderúrgica do Atlântico - CSA, Itaguaí, RJ, Brasil.
  • Leonardo Moreira de Lima Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, Seropédica, RJ, Brasil Morganite do Brasil - Morganite, Itaguaí, RJ, Brasil.
  • Paula Cipriano da Silva Centro Universitário de volta Redonda - UNIFOA, Volta Redonda, RJ, Brasil Universidade Federal Fluminense - UFF, Volta Redonda, RJ, Brasil
  • Fernando Vernilli Junior Centro Universitário de volta Redonda - UNIFOA, Volta Redonda, RJ, Brasil Universidade de São Paulo - USP/EEL, Lorena, São Paulo, SP, Brasil.
  • Claudinei dos Santos Centro Universitário de volta Redonda - UNIFOA, Volta Redonda, RJ, Brasil Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, Resende, RJ, Brasil.
  • Roberto de Oliveira Magnago Centro Universitário de volta Redonda - UNIFOA, Volta Redonda, RJ, Brasil Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, Resende, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v9.n2%20esp.1191

Palavras-chave:

Sílica Proteção Cerâmica Ferro Gusa Alto-forno

Resumo

Este artigo descreve a utilização da proteção cerâmica do composto SiO2 (- 62-68)-MgO+CaO(29-39) na região frontal das máquinas que injetam massa refratária para interromper corridas de ferro gusa e escória em estado líquido nos altos fornos. O novo modelo de proteção (protótipo) apresentou uma economia de aproximadamente R$ 32 mil reais comparado com o composto anteriormente utilizado CaO-Al2 O3 -SiO2 . Apresentou também menor toxidade, já que possui em sua morfologia menor quantidade de fibras. Estas fibras quando inaladas provocam danos aos tecidos internos dos pulmões sendo prejudicial à saúde. Houve manutenção dos índices de produção, pois em todas as amostras da nova proteção cerâmica testada, a parte frontal foi preservada possibilitando a injeção de massa refratária na quantidade e pressão necessárias para reconstituição do comprimento do furo que retira o ferro e escória do interior do alto forno, possibilitando um volume interno maior para se produzir mais. Os modelos de proteção usados nos testes foram da empresa Morganite. A verificação da morfologia e posterior caracterização do material foram executadas por Microscopia Eletrônica de Varredura e Difração de Raios X.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

CASTRO, Luiz Fernando Andrade de; TAVARES, Roberto Parreira. Tecnologia de fabricação de ferro gusa em altos fornos. Belo Horizonte - MG. Editora da Escola de Engenharia – UFMG. 1998. 774 páginas.

ARAÚJO, Luiz Antônio de. Manual de Siderurgia – Volume 1 – Produção. Editora Arte & Ciência. 2009. 470 páginas.

RIZZO, Ernandes Marcos da Silveira. Processo de fabricação de ferro-gusa em alto-forno. Editora ABM. 2009. 278 páginas.

RIBEIRO, Aloísio Simões. Análise sistêmica das massas de tamponamento para altos fornos. São Carlos - SP. Dissertação de Mestrado – UFSCar. 2010. 222 páginas.

BROWN, Terry P.; HARRISON, Paul T.C.. Crystalline silica in heated man-made vitreous fibres: A review, Regulatory Toxicology and Pharmacology 68 (2014) 152–159.

UTELL, M.J.; MAXIN, L.D.; Refractory ceramic fiber (RCF) toxicity and epidemiology: a review, Inhalation Toxicol., 22 (6) (2010), pp. 500–521.

MORGAN CERAMICS - MORGANITE BRASIL LTDA. Fibras de baixa bio-persistência sem risco à saúde. Itaguaí - RJ. Relatório Técnico. 89 páginas.

JCPDS - Joint Committee on Powder Diffraction Standard. Inorganic Materials. Pensilvania: International Centre for Diffraction Data Swarthmore. 1979.

Downloads

Publicado

30-03-2017

Como Citar

NOGUEIRA, Anderson Carvalho; DE LIMA, Leonardo Moreira; DA SILVA, Paula Cipriano; JUNIOR, Fernando Vernilli; DOS SANTOS, Claudinei; MAGNAGO, Roberto de Oliveira. Utilização do composto SiO2 (62-68)-MgO+CaO(29-39) nas proteções cerâmicas de empresa siderúrgica em substituição ao composto CaO-Al2 O3 -SiO2. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 9, n. 2 esp, p. 65–71, 2017. DOI: 10.47385/cadunifoa.v9.n2 esp.1191. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/1191. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Especial Mestrado em Materiais

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >>