Características do uso de fármacos sem prescrição por graduandos em Enfermagem

Autores

  • Cristiane Gorgati Guidoreni Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA
  • Mariana Emília da Silveira Bittencourt Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA
  • Naiara de Almeida Pires Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v10.n29.410

Palavras-chave:

Farmacoepidemiologia, automedicação, enfermagem, graduação.

Resumo

Automedicação é a iniciativa que as pessoas têm de selecionar e utilizar medicamentos para tratar sintomas e patologias autodiagnosticadas, este ato deve ser entendido como um dos elementos do autocuidado. Objetivamos abordar a automedicação com acadêmicos de enfermagem; avaliar a incidência e características dessa prática. Como metodologia, adotamos a pesquisa de campo, descritiva e exploratória, com abordagem quantitativa, como instrumento para a coleta de dados utilizamos um questionário aplicado aos graduandos do 1º ao 10º períodos do curso de enfermagem do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA. Foram analisados os dados de 155 alunos, 141 confirmaram se automedicarem 90,32% acreditam que essa ação mascara sintomas de doenças, e dos mais variados fármacos, os AINES obtiveram maior índice de uso. Concluímos que é de grande preocupação a taxa elevada de graduandos que se automedicam e deve ser reforçada em universidades a importância do conhecimento e consciência dos riscos que essa prática oferece.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cristiane Gorgati Guidoreni, Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA

Professora Doutora dos cursos de Medicina, Nutrição e Enfermagem

Mariana Emília da Silveira Bittencourt, Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA

Professora do curso de Enfermagem - UniFOA

Referências

ARRAIS, P. S. D. et al. Perfil da automedicação no Brasil. Rev. saúde pública, v. 31, n. 1, p. 71-7, 1997.

ASCARI, R. A. et al. "Estratégia saúde da família: automedicação entre os usuários." UNINGÁ Review 18.2 (2014). Associação Médica Brasileira. Automedicação. Rev Assoc Med Bras ; 47(4):269-270; 2001.

CASCAES, A. E.; FALCHETTI, M. L.; GALATO, D. Perfil da automedicação em idosos participantes de grupos da terceira idade de uma cidade do sul do Brasil. Arq Cat Med ; 37(1):63-39; 2008.

CASTRO, L. L. C. Pharmacoepidemiology in Brazil: evolution and prospects. Ciência & Saúde Coletiva, v. 4, n. 2, p. 405-410, 1999.

DAMASCENO, D. D. et al. Automedicação entre graduandos de enfermagem, farmácia e odontologia da Universidade Federal de Alfenas. Reme Rev Min Enferm ; 11(1):48-52; 2007.

GALATO, D.; MADALENA, J.; PEREIRA, G. B.; Automedicação em estudantes universitários: a influência da área de formação. Ciênc. saúde coletiva[online]., vol.17, n.12, pp. 3323-3330. ISSN 1413-8123. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012001200017; 2012.

GELLER, M.; KRYMCHANTOWSKI, A. V.; STEINBRUCH, M.; CUNHA, K. S.; RIBEIRO, M. G.; OLIVEIRA, L.; OZERI, D.; DAHER, J. P. L. Utilização do diclofenaco na prática clínica: revisão das evidências terapêuticas e ações farmacológicas. Rev Bras Clin Med., São Paulo, v.10, n. 1, pg. 29-38, jan./fev., 2012.

HOLTHAUSEN C.N., ALDEMAN J., BORGES J.N., MATTAR S.B., MIGUEL M.D. Automedicação e os acadêmicos da área da saúde. Infarma.; 13(1/2):74-5; 2001.

LOYOLA, F. A.; et al. Prevalência e fatores associados à automedicação: resultados do projeto Bambuí. Rev Saude Publica ; 36(1):55-62; 2002.

MARIN, N.; et al. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. In: Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Organização Pan-Americana da Saúde, 2003.

MEDEIROS, R. A.; PEREIRA, V. G.; MEDEIROS, S.M. Vigilância em saúde na enfermagem: o caso das medicações sem prescrição em crianças. Esc. Anna Nery, R

io de Janeiro, v.15 n. 2 Abr./Jun., 2011.

MUSSOLIN, N. M.; A automedicação: um estudo entre universitários de enfermagem e de relações públicas [dissertação]. São Paulo (SP): Secretaria da Saúde. Coordenação dos Institutos de Pesquisa. Programa de Pós-Graduação em Ciências; 2004.

NARLOCH, L.; et al. Automedicação entre os acadêmicos da UFSC. In: 4ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão [anais na internet] Set 22-25; Florianópolis, Brasil; 2004.

OGAWA, A.; et al. Estudo comparativo sobre automedicação em estudantes do segundo ano de enfermagem e medicina e moradores do bairro Vila Nova. Espaço Saude [periódico na internet]. [acessado 2011 jul 18]; 3(2):[13 p]; 2001

OLIVEIRA, A. L. M.; PELÓGIA, N. C. C. Cefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritores. Rev. Dor, São Paulo, v.12, n. 2 Abr./Jun., 2011.

PENNA, A.B.; et al. Análise da Prática da Automedicação em Universitários do Campus Magnus - Unipac – Barbacena, MG. In: Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária[anais na internet] Set 12-15; Belo Horizonte, Brasil [acessado 2011 jul 18]; 2004

PFAFFNBACH, G. Automedicação em crianças: um problema de saúde pública. Rev. paul. pediatr., São Paulo, v. 28, n. 3, Set., 2010.

SANTOS, B. et al. Incidência da Automedicação em Graduandos de Enfermagem. J health Sci Inst,;30(2):156-60; 2012.

SILVA, F.M.; GOULART, F.C.; LAZARINI, C. Caracterização da prática de automedicação e fatores associados entre universitários do curso de Enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem, [S.l.], v. 16, n. 3, p. 644-51, set. 2014.

SOUZA L.A.F., SILVA C.D., FERRAZ G.C., FALEIROS SOUSA F.A.E., PEREIRA L.V. Prevalência e caracterização da prática de automedicação para alívio da dor entre estudantes universitários de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem 19(2):[07 telas] mar-abr 2011.

TOMASI, E. et al. Condições de trabalho e automedicação em profissionais da rede básica de saúde da zona urbana de Pelotas, RS. Rev Bras Epidemiol; 10(1):66-74; 2007.

Downloads

Publicado

10-12-2015

Como Citar

GUIDORENI, Cristiane Gorgati; BITTENCOURT, Mariana Emília da Silveira; PIRES, Naiara de Almeida. Características do uso de fármacos sem prescrição por graduandos em Enfermagem. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 10, n. 29, p. 129–136, 2015. DOI: 10.47385/cadunifoa.v10.n29.410. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/410. Acesso em: 12 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.