Relato de caso de uma paciente politraumatizada em uso de oxigenoterapia hiperbárica

Autores

  • B. C. L. Souto UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • M. M. R. Miranda UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • R. N. Fraga UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • C. E. Jesus UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v7.n1%20Esp.2002

Palavras-chave:

politraumatizada, oxigenoterapia hiperbárica, cicatrização

Resumo

O papel do oxigênio na cicatrização de feridas tem sido alvo de numerosos estudos. A oxigenoterapia hiperbárica é a modalidade de tratamento médico que utiliza a administração de O2 a 100% em pressões superiores a atmosférica. Seu mecanismo de ação pode ser explicado por efeitos físicos imediatos e por efeitos biológicos. São os efeitos biológicos os responsáveis pelo aumento da concentração de oxigênio tecidual, os quais podemos citar: o estímulo das propriedades fagocitárias dos leucócitos, o aumento da proliferação dos fibroblastos e da síntese de colágeno. Assim, nos tecidos lesionados hipóxicos, a câmara hiperbárica contribui para a reversão desta hipóxia e estimula também a formação da matriz de colágeno pelos fibroblastos, essencial para a angiogênese e cicatrização de feridas infectadas ou não. Essa terapia possui múltiplas indicações no âmbito da medicina de urgência, como no caso de pacientes politraumatizados com tecidos lesionados hipóxicos, para o estimulo da cicatrização. O caso em questão, baseado em análise de prontuários e entrevista com a paciente e familiares, relata a história de uma politraumatizada, do sexo feminino, 14 anos, natural do Rio de Janeiro, que chegou ao hospital São João Batista – Volta Redonda/RJ apresentando lesões extensas de partes moles em coxa e glúteo direito e amputação traumática do pavilhão auricular direito, além de grande perda sanguínea, sendo encaminhada ao centro cirúrgico para estabilização hemodinâmica, sutura das feridas e debridamento do ferimento no glúteo direito. Foi optado pelo início de vinte sessões de oxigenoterapia em câmara hiperbárica a fim de obter uma cicatrização adequada aos ferimentos. A ferida apresenta boa cicatrização um mês após o início do tratamento com câmara hiperbárica, sendo avaliada a necessidade de enxertia de pele.

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Publicado

30-10-2012

Como Citar

SOUTO, B. C. L.; MIRANDA, M. M. R.; FRAGA, R. N.; JESUS, C. E. Relato de caso de uma paciente politraumatizada em uso de oxigenoterapia hiperbárica. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 7, n. 1 Esp, p. 187, 2012. DOI: 10.47385/cadunifoa.v7.n1 Esp.2002. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/2002. Acesso em: 28 mar. 2024.

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