Ensino de Libras para os Profissionais de Saúde: Uma Necessidade Premente

Autores

  • Marcos Torres de Souza Mestrando – Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente – UniFOA
  • Renato Porrozzi Doutor – Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente – UniFOA Fiocruz - Instituto Oswaldo Cruz, RJ

DOI:

https://doi.org/10.47385/praxis.v1.n2.1119

Palavras-chave:

libras, surdos, ensino, profissionais de Saúde.

Resumo

Os grupos vulneráveis, no Brasil, ainda sofrem impedimentos para terem acesso a serviços básicos fornecidos pela sociedade. Entre estes se destaca o atendimento em saúde, que se torna mais precário para indivíduos pertencentes a tais grupos. Entre estes grupos , os surdos,por muitas vezes, não são atendidos da maneira correta e até mesmo são , em alguns casos, desrespeitados em sua condição, pois os serviços de saúde não possuem profissionais capacitados para um atendimento de excelência a eles. A solução que é discutida neste trabalho, por mostrar ser a mais eficiente e mais sensata, é a inclusão da disciplina de Libras (Língua Brasileira de Sinais) nos currículos dos cursos de formação de profissionais de saúde em todos os níveis. Essa medida se traduziria numa ação incisiva de inclusão dos surdos como usuários plenos dos serviços de saúde oferecidos à sociedade e, portanto, um grande passo para minimizar, neste nível, as diferenças de um grupo de pessoas diferentes.

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Referências

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Publicado

28-03-2017

Edição

Seção

Artigos