Uma reflexão sobre as parasitoses intestinais em comunidades de baixa renda do norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Autores

  • Antonio Henrique Almeida de Moraes Neto Laboratório de Ecoepidemiologia e Controle da Esquistossomose e Geohelmintoses - LECEG. Instituto Oswaldo Cruz, IOC, FIOCRUZ
  • Clóvis de Paula Santos Centro de Biociências e Biotecnologia, Universidade Estadual do Norte Fluminense, UENF
  • João Carlos de Aquino Almeida Centro de Biociências e Biotecnologia, Universidade Estadual do Norte Fluminense, UENF

DOI:

https://doi.org/10.47385/praxis.v1.n2.1124

Palavras-chave:

Parasitoses intestinais, comunidades carentes, educação, saúde.

Resumo

No presente trabalho são discutidos os fatores que influenciam a transmissão e a prevalência de parasitoses intestinais em comunidades de baixa renda do norte do Estado do Rio de Janeiro, levando-se em conta os resultados obtidos de 2004 a 2009 no âmbito do Programa Parasitoses do Norte Fluminense, desenvolvido em parceria entre a FIOCRUZ, UENF e diversas instituições de pesquisa e ensino superior do Rio de Janeiro. São abordadas sugestões para a redução da prevalência nestas comunidades, tomando-se por base o Plano Nacional de Vigilância e Controle das Enteroparasitoses, o Programa Saúde na Escola do Governo Federal, o Plano Nacional de Saúde Ambiental e a Resolução 54.19 de 2001 da Assembléia Mundial da Saúde, Organização Mundial da Saúde e as metas de desenvolvimento sustentável do Milênio.

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Publicado

28-03-2017

Edição

Seção

Artigos