A universidade, a escola e as necessidades especiais: como melhorar? Como contribuir?

Autores

  • Cristina M.C. Delou Universidade Federal Fluminense
  • Isabelle Mazza Universidade Federal Fluminense
  • Lourena Marinho Universidade Federal Fluminense
  • Ruth Mariani Universidade Federal Fluminense
  • Carlos R. Rodrigues Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Helena Carla Castro Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.25119/praxis-3-6-559

Resumo

Um dos principais objetivos de qualquer programa educacional de governo é educar os cidadãos para serem comprometidos com toda asociedade. Para garantir o acesso a todos à educação, os professores precisam atender com qualidade todos os alunos, inclusive aqueles comnecessidades especiais. No entanto, a falta de informação e formação profissional continua sendo ainda um dos principais obstáculos paraalcançar este objetivo. A Escola de Inclusão é um programa de extensão de uma universidade federal brasileira e aborda diferentes áreas(ex: direitos humanos, educação e saúde), estimulando a interação de professores e licenciandos. Seus objetivos incluem a produção demateriais de ensino inclusivos e tecnologia educacional, a formação continuada de professores e a criação de conhecimento e de condiçõesde acessibilidade para os alunos com necessidades especiais. Neste trabalho o nosso objetivo foi analisar brevemente a estratégia deste programaque considera os profissionais de educação, os estudantes de graduação (licenciandos) e alunos com necessidades especiais, comoo melhor público para a construção e/ou avaliação do seu material didático. Interessantemente, a nossa análise qualitativa sobre os relatosde professores, alunos de graduação e um estudante do ensino médio cego, que participaram de edições desse programa, reforçam queprojetos de universidades podem ser capazes de contribuir para a formação de profissionais, de alunos de graduação e de ensino médio,enquanto aproximam o público-alvo da perspectiva do professor. Esta iniciativa também sugere que os alunos com necessidades especiaispodem participar ativamente de sua própria educação se as instituições aprenderem a estimulá-los a um comportamento pró-ativo.

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Publicado

10-02-2013

Edição

Seção

Artigos