Ensino médico e as controvérsias da realidade no rastreamento inicial do câncer de mama na mulher

Autores

  • Guilherme de Almeida Bastos Mestrandos do Programa de Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente /UniFOA.
  • Alex Monteiro Leal da Paixão Mestrandos do Programa de Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente /UniFOA.
  • Evandro Andrade Silva Mestrandos do Programa de Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente /UniFOA.
  • Tatiana Vieira Tolentino Mestrandos do Programa de Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente /UniFOA.
  • Márcia Ribeiro Braz Doutora em Enfermagem/UFRJ. Orientadora do Programa de Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente/UniFOA.
  • Adilson da Costa Filho Doutor em Química Biológica (Bioquímica Médica)/UFRJ. Orientador do Prog. Mestrado em Ensino de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente/UniFOA.

DOI:

https://doi.org/10.25119/praxis-2-4-957

Palavras-chave:

ensino médico, mamografia, câncer de mama, legislação.

Resumo

O ensino médico de ginecologia deve orientar os seus discentes para a importância da mamografia no rastreamento do câncer de mama da mulher, porque este método diagnóstico tem sido considerado o exame mais sensível para a detecção precoce deste tipo de câncer. O programa Viva Mulher do Ministério da Saúde, é um programa multidisciplinar de aconselhamento genético, estabelecendo um cenário ideal para orientação das famílias de alto risco e com protocolo de pesquisa coordenados pelo corpo docente, e poderá ser dimensionado para o ensino médico. Uma vez que a lei estabelece a realização da mamografia a partir dos 40 anos nas mulheres, como método de rasteamento inicial do câncer de mama, sem, no entanto, especificar o tempo em anos da repetição do exame, o profissional fica exposto a questões éticas e aos processos judiciais inerentes aos atendimentos desses pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), realizados nos ambulatórios. É necessário dentro da academia, o levantamento e discussão desta questão, para que o futuro médico tenha sua base de atendimento e experiência consolidados ainda no curso de Graduação em Medicina e apto para o mercado de trabalho neste setor.

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Publicado

28-03-2017

Edição

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Artigos