Residência multiprofissional em Saúde da Família na perspectiva dos Agentes Comunitários de Saúde

Autores

  • Jéssica Pinheiro Carnaúba
  • Gisele Maria Melo Soares Arruda
  • Ricardo José Soares Pontes

DOI:

https://doi.org/10.47385/praxis.v14.n27.3130

Resumo

Objetivo: Analisar a percepção dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) sobre o programa de Residência Integrada em Saúde da Família e Comunidade da Escola de Saúde Pública do Ceará (RIS-SFC). Métodos: Estudo analítico, exploratório, com abordagem qualitativarealizado em maio de 2016. A pesquisa aconteceu em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) localizadas na sede do município de Quixadá/CE. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 11 ACS que estiveram em contato com os residentes. As informações foram analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo em sua modalidade empírica. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob protocolo N° 1.510.433. Resultados: O estudo desvelou três categorias de análise, a saber: 1. A Residência e os residentes: papeis percebidos pelos ACS; 2. As ações inovadoras da RIS-SFC na percepção dos ACS; 3. Sentimentos e aprendizados construídos: o legado da RMS-SFC em Quixadá-CE. Os residentes são vistos como profissionais que apoiam o trabalho na Estratégia Saúde da Família (ESF), identificando e atendendo demandas até então reprimidas, bem como construindo processo de trabalho pautado na clínica ampliada e na interprofissionalidade. A RIS-SFC desenvolve competências nos ACS e fomenta reconfigurações do processo de trabalho. Entretanto, o término do programa representa uma descontinuidade das inovações instauradas. Considerações finais: O impacto causado pela presença e pelo desligamento da equipe de residentes revela a necessidade da ampliação das equipes da ESF e de um processo de Educação Permanente em Saúde (EPS) contínuo e pautado na realidade dos territórios.

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Publicado

11-08-2022

Edição

Seção

Artigos