Escores de qualidade de vida em estudantes e servidores universitários ativos e sedentários
impactos do retorno presencial
DOI:
https://doi.org/10.47385/praxis.v16.n30.5006Resumo
A presente pesquisa investigou-se a qualidade de vida (QV) de estudantes e servidores universitários, após o retorno presencial e sua relação com o nível de atividade física (NAF). Trata-se de uma pesquisa observacional, com recorte longitudinal. Participaram 93 sujeitos, sendo 60 estudantes e 33 servidores. Utilizou-se o SF-36 para obter escores de QV e um questionário com perguntas sobre o Nível de Atividade Física (NAF). Como resultados verificamos que: o grupo que reúne todos os participantes teve médias maiores no NAF e nos domínios QV, com diferença para limitações por aspectos físicos, mostrando que a condição física encontra-se positivamente relacionada à condição mental e ao bem-estar. Na análise intragrupo daqueles que não alteraram seu NAF, os domínios da QV não mudaram, expondo que o NAF pode não ter um impacto significativo nos domínios da QV para esse grupo específico. Porém, na comparação entre ativos e inativos, quase todos os domínios desse grupo foram diferentes. Já o grupo que mudou de inativo para ativo aumentou os escores de capacidade funcional, limitações físicas e estado geral de saúde, indicando que a mudança de um estilo de vida inativo para um estilo de vida ativo teve impacto positivo na QV do grupo. Por fim, comparando os deltas, o aumento do NAF teve diferença nos domínios: capacidade funcional e estado geral de saúde. Tais evidências sugerem que a adoção de um estilo de vida ativa tem um impacto positivo na percepção desses domínios da QV.