A influência da religião no processo de ressocialização dos jovens envolvidos na criminalidade
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v6.n2%20Esp.2254Palabras clave:
jovens, criminalidade, ressocialização, religião, religiosidadeResumen
O envolvimento dos jovens no mundo do crime tem se colocado como um dos grandes problemas da sociedade. Pesquisas têm destacado os motivos que levaram a juventude a se envolver com o crime: falta de estrutura familiar, evasão escolar, etc. (Zaluar, 1994). Frente a esse cenário, a questão da ressocialização dos jovens envolvidos com a criminalidade se coloca como uma importante questão a ser tratada para o Serviço Social. Levando em consideração o peso da religião e da religiosidade entre os brasileiros, a pesquisa de iniciação científica buscou verificar a influência da religião no processo de ressocialização dos jovens infratores, a partir da revisão da literatura temática. O desenvolvimento da pesquisa bibliográfica apontou a carência de estudos que discutam o desenvolvimento desse processo de ressocialização de jovens, ex-presidiários, ou envolvidos no mundo do crime, que tenham encontrado em alguma religião, uma inspiração para mudar os rumos de suas vidas. Os estudos têm abordado os temas religião, juventude e ressocialização de forma isolada e não articulados, como se esperava. Nessa incursão foi possível identificar a religião como um dos importantes vínculos de ligação entre os jovens, sejam carismáticos católicos ou evangélicos. A recuperação de ex-criminosos tem sido retratada pela bibliografia como um processo no qual a religião também está presente. Pesquisas têm destacado as experiências de alguns grupos localizados em diferentes partes do Brasil como práticas de ressocialização de indivíduos antes envolvidos no mundo do crime. A literatura tem mostrado que esse processo se inicia ainda dentro dos presídios e tem conseguido aumentar cada vez mais seu número de adeptos, que veem nos grupos religiosos uma possibilidade de proteção em relação aos outros grupos e também como “fuga” da realidade dos presídios (Margalho, 2008). Tais resultados, se por um lado apontaram para a carência de estudos que articulem esses temas, por outro, apontam para a necessidade de se investigar a relação entre a religiosidade e o processo de ressocialização de jovens.
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