Prevalência de Estreptococos do Grupo B em Gestantes no Município de Valença

Autores

  • Elisabeth Valente Carvalho Faculdade Dom André Arcoverde
  • Flávia de Paula Costa Fundação Educacional Dom André Arcoverde, FAA
  • Rosimeri Amaral Jacintho dos Santos Fundação Educacional Dom André Arcoverde, FAA
  • Carolina Bastos Myrrha Fundação Educacional Dom André Arcoverde, FAA
  • Renata de Freitas Garbero Fundação Educacional Dom André Arcoverde, FAA
  • Maelcio Silva de Andrade Fundação Educacional Dom André Arcoverde, FAA
  • Cintia Valéria Galdino Fundação Educacional Dom André Arcoverde, FAA
  • Márcia Ribeiro Braz Fundação Educacional Dom André Arcoverde, FAA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v13.n36.1525

Palavras-chave:

Gestantes. Estreptococos do grupo B. Infecção neonatal.

Resumo

O Streptococcusagalactiae ou estreptococo do grupo B (EGB) é uma bactéria encontrada na mulher, como saprófita vaginal. Cerca de 10 a 30% das grá- vidas têm o trato vaginal e o reto, colonizadas por EGB. Esse agente etiológico é atualmente considerado um dos principais acusadores de infecção neonatal precoce, podendo causar o óbito em cerca de 25% dos casos. Diante da importância em se prevenir tais infecções tem crescido o interesse dos pesquisadores brasileiros sobre o assunto. Os dados disponíveis sobre a prevalência sugerem que a investigação de gestantes poderia ser adotada. Assim, nossos objetivos foram verificar a prevalência de colonização EGB em gestantes, a partir do terceiro trimestre de gestação, e avaliar as variáveis associadas à colonização, como: aborto espontâ- neo e gestações prévias. Para isso, foi aplicado um questionário e realizada cultura de material vaginal e retal para identificação de EGB em gestantes atendidas no Hospital Escola Luiz Gioseff Jannuzzi. Participaram do estudo 75 gestantes, atendendo os critérios de elegibilidade. Os resultados mostraram que 12 (16%) das análises foram positivas para a colonização de EGB. Não houve associação entre as variáveis analisadas e a prevalência da infecção. Após resultados microbiológicos, as gestantes foram comunicadas e encaminhadas para tratamento no HELGJ. Este estudo contribuirá para a prevenção de sepse neonatal por EGB em Valença.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Elisabeth Valente Carvalho, Faculdade Dom André Arcoverde

professora de Microbiologia e Imunologia

Referências

ALVAREZ, J R et al. Duration of antimicrobial prophylaxis for group B streptococcus in patients with preterm premature rupture of membranes who are not in labor. American Journal Of Obstetrics And Gynecology, New Jersey, v. 197, n. 4, p.391-394, out. 2007.

AMARAL, E. Estreptococo do grupo B: rastrear ou não rastrear no Brasil? Eis a questão. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, São Paulo, v. 27, n. 4, p.165-167, jan. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v27n4/a01v27n4.pdf>. Acesso em: 09 jun. 2015.

AZEVEDO, J.c. et al. Prevalence and mechanisms of macrolide resistance in invasive and noninvasive group B streptococcus isoltates from Ontario, Canadá. Antimicrob Agentes Chemother, Canadá, v. 45, n. 12, p.3504-3508, dez. 2001. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11709331>. Acesso em: 09 jun. 2015.

BAKER, C J; MORVEN, e S. Group B streptococcal infections. In: REMINGTON, J S; KLEIN, J O. Infectious disease of the fetus and the newborn infant. 5. ed. Philadelphia: Saunders, 1998. p. 1091-10156.

BERALDO et al. Prevalência da Colonização Vaginal e Anorretal por Estreptococo do Grupo B em Gestantes do Terceiro Trimestre 2004

BEREK, J S. BereK & Novar : Tratado do Ginecologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Gauanbara Koogan, 2008. 1223 p.

CARVALHO, Rui Lara de. Colonização de gestantes por estrepctococos do grupo B: prevalência, fatores associados e cepas virulentas. 2009. 48 f. Tese (Mestrado em Pediatria e SAúde da Criança) - Curso de Medicina, Pontifícia da Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.

CDC. Centers for Disease control Prevention . Laboratory pratices for prenatal group B Streptococcal screening-seven states. 23. ed. Atlanta: Departament of Health And Human Service, 2004. 03 p. Disponível em: <http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5323a3.htm>. Acesso em: 09 jun. 2015.

______. Centers For Disease Control And Prevention. Prevention of perinatal group B Streptococcal disease: a public health perspective. Atlanta: Departament Of Health And Human Service, 1996. 24 p. Disponível em: <http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/00043277.htm>. Acesso em: 09 jun. 2015.

______. Centers For Disease Control and Prevention . Prevention of Perinatal Group B Streptococcal Disease: Revised Guidelines from CDC, 2010. Atlanta: Departament Of Health And Human Service, 2010. 32 p. Disponível em: <http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/rr5910a1.htm>. Acesso em: 09 jun. 2015.

COSTA, H P F; RICHTMAN, R; VACILOTO, e. Estreptococos do Grupo B: Emergente ou velho desconhecido? SOGESP. São Paulo, p. 24-26. jan. 2001.

COSTA, Adriana Lima dos Reis et al . Prevalência de colonização por estreptococos do grupo B em gestantes atendidas em maternidade pública da região Nordeste do Brasil.Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro , v. 30, n. 6, p. 274-280, June 2008 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032008000600002&lng=en&nrm=iso>. access on 01 Nov. 2017.

EL BEITUNE, P.; DUARTE, G.; MAFFEI, C. M. L. Colonization by Streptococcus agalactiae During Pregnancy: Maternal and Perinatal Prognosis. Brazilian Journal Infectious Diseases, Salvador, v. 9, n. 3, p. 276-282, 2005.

FETALMED. CDC: Prevenção da Infecção Neonatal pelo Estreptococo do Grupo B. Disponível em: <http://www.fetalmed.net/cdc-prevencao-da-infeccao-neonatal-estreptococo-grupo-b/>. Acesso em: 09 jun. 2015.

MIURA, E; MARTINI, M C. Group B Streptococcal neonatal Infections in Rio Grande do Sul. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, São Paulo, v. 45, n. 5, p.243-246, set. 2001. Bimensal

MONEY, D M; DOBSON, S.. The prevention of early-onset neonatal group B streptococcal disease. Royal College Of Obstetricians And Gynaecologists. London, p. 826-840. 01 jul. 2012. Disponível em: <https://www.rcog.org.uk/globalassets/documents/guidelines/gtg_36.pdf>. Acesso em: 09 jun. 2015.

MONEY, D M et al. An evaluation of a rapid real time polymerase chain reaction assay for detection of group B streptococcus as part of a neonatal group B streptococcus prevention strategy. J Obstet Gynaecol Can. Vancouver, p. 770-775. set. 2008.

NOMURA, M L et al. Colonização materna e neonatal por estreptococo do grupo B em situações de ruptura pré-termo de membranas e no trabalho de parto prematuro. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Rio de Janeiro, v. 31, n. 8, p.397-403, ago. 2009.

POGERE, A et al. Prevalência da colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas em ambulatório de pré-natal. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, v. 27, n. 4, p.174-180, abr. 2005.

REZENDE, C et al. Pesquisa de Streptococcus agalactiae na secreção vaginal e anal de gestantes de um município do Noroente Paulista. Revista Uniara, São Paulo, v. 13, n. 2, p.194-201, dez. 2010.

SCHRAG, S J; VERANI, J R; MCGEE, L. Prevention of Perinatal Group B Streptococcal Disease: Revised Guidelines from CDC. 59. ed. Atlanta: Departament Of Heath And Human Service, 2010. Disponível em: <http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/rr5910a1.htm>. Acesso em: 19 nov. 2010.

SIMÕES, J et al. Braz J. Phenotypic Characteristics Of The Group B Streptococcus In Parturientes. Infect Dis. São Paulo, p. 261-266. abr. 2007. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17625774>. Acesso em: 10 set. 2015.

TAMINATO, M. et al. Rastreamento de Streptococcus do grupo B em gestantes: revisão sistemática e metanálise. Rev Lat Am Enfermagem. Ribeirão Preto. V. 19, n.6, nov/dez. 2011.

VACILOTO, E et al. A survey of the incidence of neonatal sepsis by group B Streptococcus during a decade in a Brazilian maternity hospital. Brazilian Journal of Infectious Diseases. Salvador, p. 55-62. abr. 2002.

Downloads

Publicado

08-05-2018

Como Citar

CARVALHO, Elisabeth Valente; COSTA, Flávia de Paula; DOS SANTOS, Rosimeri Amaral Jacintho; MYRRHA, Carolina Bastos; GARBERO, Renata de Freitas; DE ANDRADE, Maelcio Silva; GALDINO, Cintia Valéria; BRAZ, Márcia Ribeiro. Prevalência de Estreptococos do Grupo B em Gestantes no Município de Valença. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 13, n. 36, p. 129–136, 2018. DOI: 10.47385/cadunifoa.v13.n36.1525. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/1525. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)