A influência da geração baby boom no design de moda nacional: um retrato da moda jovem brasileira na década 1960
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v7.n1%20Esp.2033Palavras-chave:
design, moda, semiótica, juventudeResumo
Em meados do século XX, as formas de produção, difusão e consumo da moda sofreram uma mudança profunda. Essa transformação de deve em parte ao conceito americano do ready-to-wear, que racionalizou a produção de roupas, normatizou a modelagem dos manequins e possibilitou às camadas médias vestirem trajes inovadores e de baixo custo. Desde o fim da Guerra esse conceito foi sendo gradativamente assimilado por outros países; inclusive pela França berço da Alta Costura, onde se tornou o prêt-a-porter. A partir da década de 1960, as novas roupas - que atendiam aos desejos daqueles que não podiam pagar os preços da Alta Costura, mas desejavam vestimentas com design e bom corte – causaram um impacto realmente significativo no sistema que vigorava até então. Neste período o prêt-a-porter começou a desenvolver trajes que apresentavam, como afirma o filósofo francês Gilles Lipovetsky, “um espírito mais voltado à audácia, à juventude, à novidade do que a perfeição de “classe”. Diante da importância adquirida pela juventude no ideário social da moda contemporânea, parece muito pertinente procurar avaliar como esse processo se estabeleceu no Brasil. É justamente sobre este tema que a pesquisa aqui apresentada discorre. Seu objetivo é analisar, à luz da Semiologia, as formas vestimentares destinadas ao consumo jovem que surgiram no Brasil no período da década 1960. A meta é abordar questão da moda é como um objeto de estudo complexo, rompendo assim com abordagens puramente descritivas e recolocando as formas vestimentares no centro de uma discussão histórica, filosófica, estética e sociológica, que as afaste das perspectivas esvaziadoras e simplistas a que elas muitas vezes acabam sendo relegadas.
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