As teorias freudianas na perspectiva da gestão de pessoas: uma análise crítica
Palavras-chave:
Recursos humanos, psicanálise, organizaçãoResumo
As relações de trabalho, as organizações em si, sofreram ao longo do tempo grandes transformações. A mais importante foi a percepção de que o capital humano é o grande “bem” de uma organização, contudo para lidarmos com pessoas temos que entender de pessoas. Para falarmos de questões emocionais e entender um pouco como funciona o indivíduo, e este no seu ambiente de trabalho será utilizada a ajuda da Psicanálise. O sujeito psicanalítico é um ser desejoso e o que constitui o desejo, é a falta. Sendo assim a busca de satisfação perdura uma vida inteira. Segundo FREUD (BRENNER, 1987), erramos quando pensamos que somos donos de nossa mente, pois na verdade somos dirigidos e dominados por processos inconscientes, desejos, medos, conflitos e fantasias. “Sabemos que tudo o que fazemos ou pensamos, está moldado, em parte, pelas forças do id, isto é, pelo legado dos desejos da infância, em parte pelas defesas contra esses desejos (o ego), e em parte pelas exigências morais (o superego), e em parte pelas exigências impostas por nossas circunstâncias externas. ” (BRENNER, 1987) O ser humano trabalhador, quando inserido numa organização, querendo ou não, está á mercê de suas regras. Sendo assim o sujeito é obrigado a reprimir seus desejos, pois existem regras, e também a pressão do trabalho. Hoje, quem não tiver um diferencial, estará fora do mercado de trabalho e na correria da vida, a tensão e a satisfação parecem lutar entre si para se fazer presente, e este jogo inconsciente temos a questão profissional que fica lado a lado com as questões inconscientes. O sujeito quando entra na empresa, tem seus valores, condutas, regras e que podem divergir das da empresa e isso acaba tornando um dos pontos para as diversidades, conflitos e problemas profissionais, pois entram em cena aspectos emocionais deste integrante que não são deixados de fora quando entram no ambiente de trabalho.
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