ATIVIDADES EXPERIMENTAIS DE DEMONSTRAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS: CONTRIBUIÇÕES PARA UMA FORMAÇÃO CRÍTICA NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.47385/praxis.v10.n20.774Resumo
O presente artigo trata-se de uma pesquisa bibliográfica e qualitativa no qual visa discutir a importância do uso de atividades experimentais de demonstração em sala de aula para a construção dos conceitos científicos dos estudantes. Destaca as contribuições dessas atividades para a formação científica em educação em ciências, proporcionando a capacidade de Tomada de Decisões na sociedade em que esses estudantes estão inseridos, principalmente no tocante à relação com os fenômenos da natureza. Discute a relação dessas atividades com a capacidade potencial em desenvolver uma aprendizagem significativa. Apresenta importantes abordagens acerca do estudo Vygotsky para esse campo de discussão, em especial a interface do uso dessas atividades com o desenvolvimento da capacidade de trabalho em grupo, fortalecendo o processo de interação social. Este estudo intensifica ainda a discussão no que tange a importância desse recurso como caminho eficaz para o fortalecimento do processo de alfabetização científica dos estudantes.
Downloads
Referências
BOURDIER, Pierre, A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e a cultura. In: Escritos de Educação, Petrópolis Vozes, 2006, p. 41-64.
DRUCK, S. educação científica no Brasil. Uma urgência. WERTHEIN, J. CUNHA, C. (org.). Ensino de ciências e desenvolvimento. O que pensam os cientistas. 2. Ed. Brasília, UNESCO, Instituto Sangari, 2009, p. 233-240;
FORÇA A. C.; LABURÚ C. E.; SILVA O. H. Atividades experimentais de física: teoria e prática. Disponível em http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R0035-1.pdf. Acesso em 11/04/20106;
KRASILCHIK, M. Ensino de ciências: um ponto de partida para a inclusão. WERTHEIN, J. CUNHA, C. (org.). Ensino de ciências e desenvolvimento. O que pensam os cientistas. 2. Ed. Brasília, UNESCO, Instituto Sangari, 2009, p. 207-211;
LABURAÚ, C. E. Seleção de experimentos de física no ensino médio: uma investigação a partir da fala dos professores. Investigação em Ensino de Ciências, v. 10, n. 2, 2005;
PAVAN, C. Investimento, Ciência e Educação. WERTHEIN, J. CUNHA, C. (org.). Ensino de ciências e desenvolvimento. O que pensam os cientistas. 2. Ed. Brasília, UNESCO, Instituto Sangari, 2009, p. 103-110;
PESSOA DE CARVALHO, A. M. introduzindo os alunos do universo das ciências. In: In: WERTHEIN, J. CUNHA, C. (org.). Ensino de ciências e desenvolvimento. O que pensam os cientistas. 2. Ed. Brasília, UNESCO, Instituto Sangari, 2009, p. 71-77;
PRAIA, J.; GIL-PEREZ, D.; VILCHES, A. O papel da natureza da ciência na educação para a cidadania. Ciência & Educação, v. 13, n. 02, p. 141-156, 2007;
SANTOS, Júlio Cesar Furtado. Aprendizagem significativa – modalidades de aprendizagem e o papel do professor. Porto Alegre: editora mediação, 2008;
SILVA, L. H. de A.; ZANON, L. B. A experimentação no ensino de ciências. In: SCHNETZLER, R. O.; ARAGÃO, R. M. D. de (Org). Ensino de Ciências: fundamentos e abordagens. Campinas: UNIMEP, 2000. P. 120-153.
TEDESCO, J. C. Formação científica para todos. In: WERTHEIN, J. CUNHA, C. (org.). Ensino de ciências e desenvolvimento. O que pensam os cientistas. 2. Ed. Brasília, UNESCO, Instituto Sangari, 2009, p. 161-171;
WERTHEIN, J. CUNHA, C. (org.). Ensino de ciências e desenvolvimento. O que pensam os cientistas. 2. Ed. Brasília, UNESCO, Instituto Sangari, 2009, p. 15-55;
VALÉRIO, M. BAZZO, W.A. O papel da divulgação científica em nossa sociedade de risco: em prol de uma nova ordem de relações entre ciência, tecnologia e sociedade. Revista Iberoamericana de Ciência, Tecnologia, sociedade e Innovación. nº. 7, Setembro-Dezembro 2006.
VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo. Editora Martins Fontes, 2001.