Ensino de Ciências e Saúde para Idosos: Uma proposta de construção de Cartilha Informativa em Grupos de Convivência

Autores/as

  • Rosane Marques de Carvalho Unifoa/Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação/Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente. Pref. Municipal de Volta Redonda, SMAC - Secretaria Municipal de Ação Comunitária, Departamento de Proteção Básica
  • Rosane Moreira Silva de Meirelles Unifoa/Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação/Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente. Fiocruz - Instituto Oswaldo Cruz - LITEB - Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos IBEX – Instituto de Biologia do Exército – Divisão de Ensino e Pesquisa

DOI:

https://doi.org/10.47385/praxis.v1.n2.1120

Palabras clave:

Concepções, envelhecimento, grupos de convivência, cartilha.

Resumen

O envelhecimento humano desperta estudos que visam à ampliação do conhecimento e discussões sobre as experiências do envelhecer permitindo, na educação não formal, adequação do idoso em novas perspectivas na sua própria velhice. Neste trabalho, temos como objetivo principal apresentar, no formato de relato de experiência, uma cartilha educativa com conceitos de ciências, saúde e cidadania. A partir do mapeamento do perfil e das concepções sobre o envelhecimento, observadas pelos idosos acima de 60 anos, participantes dos grupos de convivência de Volta Redonda, que engloba um espaço social com diversidade de opiniões, vivências e cultura, foi elaborado instrumento de avaliação sobre o perfil socioeconômico e, com os resultados dos dados coletados, além de dados bibliográficos, foi elaborado um protótipo da cartilha. Espera-se ampliar as discussões sobre envelhecimento saudável com idosos e disponibilizar um material alternativo que subsidie na construção da Política do Idoso.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALMEIDA, Vera Lúcia Valsecchi de (2003) Modernidade e velhice. In: Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, Cortez, nº 75, p.35-54.

BARBOSA, R.M. dos S.P. Educação física gerontológica. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.

BARRETO, M.L. 1992. Admirável mundo velho – velhice, fantasia e realidade social. Ática, São Paulo, 237pp.

BARROSO, M. Um Resgate Histórico da Gerontologia e do Trabalho Social com Idosos no Brasil. A Terceira Idade, São Paulo, SESC, ano XII, n. 22, p. 68-84, jul., 2001.

BEAUVOIR, S. 1976. A velhice: realidade incômoda. (2ª ed.).DIFEL, São Paulo 339pp. BOSI. E. 1983. Memórias e sociedade: lembranças de velhos. T.A. Queiroz, São Paulo, 405pp.

BERQUÓ, E. Considerações sobre o Envelhecimento da população no Brasil. In: NERI, A. L. DEBERT, G. G. (orgs.). Velhice e sociedade. Campinas, SP: Papirus, 1999.

BERZINS, Marília Anselmo Viana da Silva (2003), Envelhecimento populacional: uma conquista para ser celebrada. In: Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, Cortez, nº 75, p. 19-34.

BRUNO, Marta Regina Pastor, Cidadania não tem idade. In: Revista Serviço social e sociedade.São Paulo, Cortez, p.74-83.

CARVALHO, R. B. da C. Perfil de aptidão física relacionada à saúde de pessoas a partir de 50 anos praticantes de atividades físicas. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas: [s.n], 2003.

CA R N E I RO, M. A. LDB Fácil – Leitura crítico – compreensiva artigo a artigo. Editora Vozes, Petrópolis, 8a. edição, p. 39. 2002.

CICONELLI, R. M. Tradução para o português e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida ‘Medical Outcomes Study 36-item short form Health Survey (SF-36)’. Tese (Doutorado), Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 1997.

CICIRELLI,V.G.Family support in relation to healt problems of the elderly.In T.H.Brubaker (ed.),Family relationships in later life.2ºed. Newbury Park,CA: Sage,p.212-228.

COCKERHAM,W.This aging society. New Jersey: PrenticeHall,1991.

COUTO, Maria Clara Pinheiro de Paula (2005), Fatores de Risco na promoção de Resiliência no Envelhecimento. Projeto de dissertação.UFRGS, Porto Alegre.

CUPERTINO, Ana Paula Fabrino Bretas, ROSA, Fernanda Heringer Moreira e RIBEIRO, Priscila Cristina Correa. Definição de envelhecimento saudável na perspectiva de indivíduos idosos. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2007, vol. 20, no.1[citado],pp.8186. Disponívelem. ISSN 0102-7972. DOI: 10.1590/S0102-79722007000100011

DEBERT, G.G. 1998. A antropologia e o estudo dos grupos e das categorias de idade, pp. 49-67. In Lins de Barros M.M (org.). Velhice ou terceira idade? Estudos antropológicos sobre identidade, memória e política. Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. _____. (2004). A Reivenção da Velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: Edusp/FAPESP, 266p.

FORTI, V.A.M.; CHACON-MIKAHIL, M.P.T. “Qualidade de Vida e Atividade Física na terceira idade”. In:

GONÇALVES A., VILARTA, R. Qualidade de Vida e Atividade Física: explorando teoria e prática. Barueri: Manole, 2005: p. 227-256

FREIRE, S.A. “Envelhecimento bem sucedido e bem-estar psicológico”. In: NERI, A.L.,

FREIRE, S.A. E por falar em boa velhice. Campinas: Papirus, 2000: p.21-31.

GALLO JR., L. et al. Atividade física: “remédio cientificamente comprovado?” A terceira idade, Editora SESC, ano VI, n. 10, 1995.

GIDDENS, A. As conseqüências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1996.

GOBBI, S. “Atividade Física para Pessoas Idosas e Recomendações da Organização Mundial de Saúde de 1996” in Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. v. 2, n. 3, 1997: p. 41-49.

GOHN, Maria da Glória. Educação Não-Formal e Cultura Política. São Paulo: Cortez, 2001.

HADDAD E.G.M 1986. A ideologia da velhice. Ed. Cortez, São Paulo. 135pp. _____. 1993. O direito à velhice: os aposentados e a previdência social. Ed. Cortez, São Paulo, 115pp. (Coleção Questões da Nossa Época).

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios no Brasil 2001/IBGE, Departamento de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. p. 11-12.

MASCARO, Sonia de Amorim (2004), O que é velhice. 2º ed, São Paulo, Brasiliense, (Coleção Primeiros Passos; 310).

MEDEIROS, S. A. R. Como pensar a vida. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, v. 75, p. 1-208, 2003.

MERCADANTE, E. Aspectos Antropológicos do Envelhecimento. In: PAPALÉO NETTO, M. Gerontologia. A velhice e o envelhecimento em visão globalizada São Paulo: Editora Atheneu, 1996. p.73-76

NERI, A.L. “Qualidade de vida no adulto maduro: interpretações teóricas e evidências de pesquisa” in NERI, A. L. (Org.). Qualidade de vida e idade madura. Campinas: Papirus, 1993. V 1 . 285 pp.

_____. Psicologia do Envelhecimento: temas selecionados na perspectiva de curso de vida. Campinas – S.P. : Papirus, 1995. V 1. 276 pp.

_____. “Velhice e qualidade de vida na mulher” in NERI, A. L. (Org.). Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas. Campinas: Papirus, 2001: V 1. 200 pp.

PINHEIRO, D. P. N. Resiliência em Discussão. Psicologia em estudo, Maringá, v.9, n.1, p.67-75, 2004.

PRADO, Shirley Donizete and SAYD, Jane Dutra. A gerontologia como campo do conhecimento científico: conceito, interesses e projeto político. Ciênc. Saúde coletiva, Apr./June 2006, vol.11, no. 2, p.491-501. ISSN 1413-8123

RAMOS, Marília P. Apoio Social e Saúde entre Idosos. Sociologias, Porto Alegre, n. 7, 2002. Disponível:<http://www.Scielo.br/scielo. Php?Script=sci_arttext&pid=S1517-45222002000100007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 20 Apr 2008. doi: 10.1590/S1517-45222002000100007

SALGADO, M. A. Velhice, uma nova questão social. São Paulo: SESC-CETI, 2ª edição, 1988. 121pp.

VERAS R.P. 1994. Pais jovens com cabelos brancos: a saúde do idoso no Brasil. (2a ed.). Relume Dumará-UERJ, Rio de Janeiro, 225pp.

YUNES, M. A. M. & Szymanski, H. (2001). Resiliência: noção, conceitos afins e considerações críticas. Em J.Tavares (Org.), Resiliência e educação (pp.1342). São Paulo: Cortez.

Publicado

2017-03-28

Número

Sección

Artigos