MUSEUS DE CIÊNCIAS EM TEMPOS DE PANDEMIA: UMA ANÁLISE NO INSTAGRAM DO MUSEU DA VIDA

Autores/as

  • Thatyana Pimentel Rodrigo de Freitas Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Educação, Gestão e Difusão em Biociências do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBqM/UFRJ) http://orcid.org/0000-0003-2675-5551
  • Júlia Beatriz Andrade Silveira Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Educação do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) http://orcid.org/0000-0002-9024-9752
  • Pedro Miguel Marques da Costa Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Educação do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) http://orcid.org/0000-0001-8839-2878
  • Bruna Sarpa Miceli Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Educação do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) http://orcid.org/0000-0002-6080-0427
  • Marcelo Borges Rocha Doutor em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Educação no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ), do Programa de Mestrado Profissional em Educação, Gestão e Difusão em Biociências no Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBqM/UFRJ) e do Instituto NUTES. http://orcid.org/0000-0003-4472-7423

DOI:

https://doi.org/10.47385/praxis.v12.n1sup.3483

Palabras clave:

Instagram, divulgação científica, museus de ciências, Covid-19, coronavírus

Resumen

Neste estudo foi realizada uma análise netnográfica no Instagram do Museu da Vida (MV) da FIOCRUZ, com o objetivo de investigar como o museu continuou realizando atividades educativas e de divulgação científica, apesar do fechamento devido à pandemia da Covid-19. Os dados coletados foram publicados na rede social, nos dois primeiros meses do período de isolamento social decretado pelo governo do estado do Rio de Janeiro. Houve um total de 96 postagens que se utilizaram de recursos textuais, imagéticos e audiovisuais, para divulgar vídeos com experimentos, informações sobre cientistas brasileiras negras, entre outros. O MV realizou sua primeira live durante a pandemia e convidou um biólogo para interagir com a sociedade sobre aspectos relacionados ao coronavírus e prestar esclarecimentos sobre fake news no contexto da pandemia. Portanto, apesar do fechamento, o museu deu prosseguimento às atividades educativas e de divulgação científica pelo Instagram, ampliando a visibilidade do museu para além de seu espaço físico.

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Publicado

2020-12-21