O conhecimento nas instituições de ensino – uma revisão de literatura e reflexões para os docentes

Autores/as

  • Maria da Conceição Vinciprova Fonseca Doutora em Letras pela Universidade Federal Fluminense - UFF. Professora da Associação Educacional Dom Bosco / AEDB- Resende. Professora do Centro Universitário de Volta Redonda / UniFOA- Volta Redonda. Pesquisadora colaboradora da Universidade Federal Fluminense- UFF- Niterói

DOI:

https://doi.org/10.25119/praxis-3-5-980

Palabras clave:

Conhecimento. Instituições de Ensino. Reflexão.

Resumen

Este trabalho parte de uma compilação teórica, feita por Douglas Barnes (1988), e de reflexões de outros estudiosos, todos visando a refletir criticamente sobre o conhecimento de que tratam as instituições de ensino. Tais considerações são importantes quando são pensados os currículos que devem orientar os cursos nos vários níveis escolares, do fundamental à pós-graduação. Os diversos teóricos observam que o conhecimento, quando apresentado de maneira mais tradicional, parece estar dissociado da realidade, levando os alunos ao desinteresse por se verem repetindo o pensamento alheio, sem espaço para se afirmarem como sujeitos de seu aprendizado. Por outro lado, há uma forte política de estímulo à profissionalização, em que o conhecimento é afunilado e direcionado para o mercado de trabalho. Há ainda o conhecimento cujo objeto é ele mesmo: o caso da preparação para exames e provas. O que se pretende discutir aqui é a que as necessidades humanas vão além de um cargo numa firma e da memorização de conteúdos. O conhecimento deve ser traduzido em ação afirmativa que promova a autonomia do aluno, que deve ouvir e fazer-se ouvir, num diálogo respeitoso e permanente, tomando para si a responsabilidade por seu aprendizado. Com esse foco, o conhecimento deve servir para a vida, além do trabalho, e manterá o valor quando uma nova técnica substituir a que o aluno já domina, pois ele deverá estar apto a buscar o que ainda não conhece.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BARNES, Douglas. Knowledge as Action, em The Word for Teaching is Learning- Language and Learning Today- Essays for James Britton. Londres: Heinemann Educational Books, Inc., 1988.

CALVINO, Italo. Seis propostas para o próximo milênio. Tradução: Ivo Barroso. São Paulo: Companhia das Letras, [1990] 2006.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. 17ª ed. São Paulo: Ed. Paz e Terra S/A, 2001.

VINCIPROVA FONSECA, Maria da Conceição. O Texto literário: aprofundamentos de leituras e transformações na aula de Língua Inglesa. Dissertação de Mestrado. Niterói: UFF, 2003.

_________. Um novo enquadramento para a tradução literária: os valores segundo Italo Calvino. Tese de Doutorado. Niterói: UFF, 2009.

SAUNDERS, A. “Productive Activity in the Curriculim”, British Journal of Sociology of Education v.3, n. 1, p.26, 1982.

WAGNER, R.K. & STEINBERG, R.J. “Tacit Knowledge and Intelligence in the Everyday World”, em R.K. Wagner and R.J. Steinberg (eds.) Practical Intelligence. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.

YOUNG, M.F.D. “An approach to the study of curricula as socially organized knowledge”, em M.F.D. Young (ed.) Knowledge and Control. Londres: Collier Macmillan, 1971.

Publicado

2017-03-28

Número

Sección

Artigos