A PERCEPÇÃO DOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM SOBRE O PROCESSO DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

Autores/as

  • Sebastião Ezequiel Vieira Unifoa (Centro Universitário de Volta Redonda)

DOI:

https://doi.org/10.47385/praxis.v12.n23.684

Resumen

O presente trabalho procurou analisar a visão do técnico de enfermagem sobre o processo de Acreditação Hospitalar. A pesquisa teve caráter qualitativo e foi realizada em um hospital geral de grande porte no interior de Minas Gerais, estando este ingressado em conquistar a certificação em nível 01. Entre os 18 sujeitos pesquisados, observou-se que nove profissionais associaram a Acreditação a uma ação importante para a promoção de melhorias no atendimento. Quando perguntados sobre sua inserção no processo de Acreditação, 12 dentre os 18 profissionais mencionaram não se sentirem inseridos no processo de acreditação. Ao se perguntar sobre as dificuldades quanto ao repasse das informações pelos supervisores, 13 técnicos mencionaram ter dificuldades de comunicação. A presente pesquisa mostrou a necessidade de um trabalho educativo voltado para tais profissionais, principalmente para instituições que buscam a certificação em nível 01 (segurança e estrutura) onde a inserção dos técnicos torna-se essencial para a promoção da qualidade assistencial. Somente com a melhora do processo de comunicação é possível que tais profissionais deixem a visão tecnicista e passem a entender plenamente os objetivos propostos pela Acreditação Hospitalar.

Palavras chaves:  Acreditação; pessoal Técnico de Saúde; Educação em Saúde.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Sebastião Ezequiel Vieira, Unifoa (Centro Universitário de Volta Redonda)

Enfermeiro do setor de treinamento e desenvolvimento do Hospital do Câncer de Muriaé-MG, professor universitário da FACREDETOR - Itaperuna - RJ. Mestre em Ensino da Saúde e do Meio Ambiente, pós-graduado em enfermagem cardiovascular e Bacharel em enfermagem.

Citas

AZEVEDO, A.C. Indicadores de Qualidade e Produtividade em Serviços de Saúde. Rev Ind Qual Produt Ipea 1993; 1(1):49-54.
BACKES, D. S. et al. O papel do enfermeiro no contexto hospitalar: a visão de profissionais de saúde. Revista Ciência Cuidado Saúde. 2008 jul/set; 7(3):319-326
BARROS, A.J.S. e LESHFELD, N.A.S. – Fundamentos de Metodologia Cientifica, 3º Edição, SP: Pearson Prentice Hall, 2007.
BERLO, D.K. O processo da comunicação: introdução à teoria e à prática. 10ª ed. São Paulo: Martins Fontes; 2003.
BROCA, P.V; FERREIRA, M.A; Equipe de enfermagem e comunicação: contribuições para o cuidado de enfermagem. Rev Bras Enferm, Brasília 2012 jan-fev; 65(1): 97-103
CAMPOS, L. I. Impacto da implantação em hospitais do sistema de gestão da qualidade, baseado nos requisitos de nível 1, 2, 3 do Sistema Brasileiro de Acreditação ONA. 2008 a. 133 f. Dissertação (Mestrado em Infectologia e Medicina Tropical) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte.
FREITAS, G.F; OGUISSO, T. Perfil de profissionais de enfermagem e ocorrências éticas, Acta Paul Enferm, 2007 – SciELO Brasil.
FURUKAWA, P.O, CUNHA,I.C.K.O (Profile and competencies of nurse managers at accredited hospitals). Rev. Latino-Am. Enfermgem. 2011; 19(1):106-14.
MANZO B.F; RIBEIRO, H.C.T.C; BRITO, M. J.M; ALVES, M. As percepções dos profissionais de saúde sobre o processo de acreditação hospitalar. Ver. Enfem. UERJ, Rio de Janeiro, 2011 out/dez; 19(4):571-6
MANZO, B.F; BRITO, M.J.M; CORRÊA, A.R. implicações do processo de acreditação hospitalar no cotidiano de profissionais de saúde. Rev. Esc. Enferm USP, SP, 2012; 46(2):388-94
MINAYO, Pesquisa Social. Petropólis, Edição 23, 2004.
NOVAES, H.M; PAGANINI, J.M. Garantia de qualidade: acreditação de hospitais para América Latina e o Caribe. Washington (DC): Federação Brasileira de Hospitais; l992. (Série Silos, 13).
ONA - Organização Nacional de Acreditação. Acessado em dezembro de 2011. Brasil – DF. Disponível em: (https://www.ona.org.br/OrganizacoesCertificadas)
QUINTO NETO A. BITTAR O.J.N. hospitais: administração da qualidade e acreditação de organizações complexas. Porto Alegre: dacasa; 2004. 315 p.
RAMOS, M.N. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? São Paulo (SP), Editora Cortez, 2001.
RAMOS, M. Trabalho, educação e correntes pedagógicas no Brasil: um estudo a partir da formação dos trabalhadores técnicos da saúde. Rio de Janeiro: EPSSJV, UFRJ 2010.
ONA - Organização Nacional de Acreditação. Manual Brasileiro de Acreditação. Brasília (DF); 2010.
RIBEIRO, U; CRUZ, C., - Metodologia Cientifica: Teoria e Prática, 2º Edição, RJ, 2004.
RIOS, I. C. Humanização: a essência da ação técnica e ética nas práticas de saúde. Rev. bras. educação médica. vol.33 no.2 Rio de Janeiro Apr./June 2009.
SPAGNUOLO S.R; PEREIRA M.L.T – Práticas de saúde em Enfermagem e Comunicação: um estudo de revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 12(6):1603-1610, 2007.
TEIXEIRA RR. Modelos comunicacionais e práticas de saúde. Interface – Comunic, Saúde, Educ 1997;1(1):7-42.

Publicado

2020-09-22

Número

Sección

Artigos