EDUCAÇÃO PERMANENTE E SAÚDE MENTAL: o caso da condução de grupos em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)

Autores

  • Amanda Angonese Sebben Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Sirlei Fávero Cetolin Universidade do Oeste de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.47385/praxis.v13.n26.2632

Palavras-chave:

Trabalho em equipe. Grupo. Psicoterapia de grupo. Saúde mental. Programa de saúde mental.

Resumo

O trabalho com grupos associado à área da saúde mental pode superar o aspecto da normalização do cuidado com pacientes com sofrimento emocional significativo. Este artigo objetiva identificar como quatro equipes de profissionais avaliam seu trabalho na condução de grupos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), da Região de Saúde do Extremo Oeste de Santa Catarina. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, sendo que os participantes foram doze profissionais que trabalham conduzindo grupos. Como resultados, identificou-se que o trabalho com grupos é desafiante, envolve mais pessoas e pode apresentar situações imprevistas no planejamento inicial dos profissionais. Tal fato necessariamente implica em domínio de técnicas e aprimoramento constante através da Educação Permanente para a realização das intervenções necessárias.

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Biografia do Autor

Amanda Angonese Sebben, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Mestre em Biociências e Saúde pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus de Joaçaba. Docente do curso de graduação em Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus de São Miguel do Oeste e Unidade de Pinhalzinho.

Sirlei Fávero Cetolin, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Docente do Programa de Pós-graduação Mestrado em Biociências e Saúde

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Publicado

18-12-2021

Edição

Seção

Artigos