Força explosiva de membros superiores e agilidade em jogadores de basquetebol em cadeira de rodas de volta redonda – RJ

Autores

  • Carlos Marcelo de Oliveira Klein Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA; Centro Universitário Augusto Mota - Unisuam; Centro Universitário de Barra Mansa - UBM.
  • Carlos Henrique Barra de Avelar Pereira Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Volta Redonda - SMEL.

Palavras-chave:

Deficientes. Agilidade. Força de membros. Cadeira de rodas.

Resumo

O objetivo de nosso estudo foi avaliar a força explosiva de membros superiores e agilidade de jogadores de basquetebol em cadeira de rodas de Volta Redonda – RJ e compará-los com resultados de uma equipe profissional de São Paulo e cadeirantes sedentários, resultados de um estudo de Gorgatti e Böhme de 2002. A amostra se constituiu de 10 indivíduos do sexo masculino (39,5±11,6 anos) integrantes da equipe de basquetebol em cadeira de rodas de Volta Redonda-RJ, com experiência de mais de um ano de treinamento. Para avaliar a Força Explosiva de Membros Superiores (FE) foi utilizado o teste de Arremesso de Medicineball e para avaliar a Agilidade (AG) foi realizado o teste de zigue-zague modificado. Para efeito de comparação foram divididos em grupos, sendo G1 (VR), G2 (atletas SP) e G3 (sedentários). Os resultados obtidos nos testes analisados através de estatística descritiva (média e desvio padrão) e foram ainda comparados com os resultados encontrados no estudo de Gorgatti e Böhme (2002),através do teste t de student. De acordo com os resultados apresentados os grupos treinados apresentaram maiores níveis de FE e de AG, sendo os resultados de FE de G2(5,20±0,70)mais significativos que de G1(4,38±0,90). Ao compararmos com G3(3,80±0,20), encontramos diferença significativa, com resultados mais expressivos para G1 e G2. Com relação a AG, também encontramos diferenças significativas para G1(16”92±1”31) e G2(14”80±1”10), em comparação com G3(25”40±3”30). Ao compararmos os resultados em ambos os testes, o t calculado foi maior que t tabelado, para p<0,01, indicando com 99% de certeza que o treinamento é responsável pelos maiores valores encontrados para tais qualidades físicas.Podemos concluir que o treinamento possibilita melhoras significativas para as qualidades físicas FE e AG, o que possibilitaria uma maior independência ao se considerar a capacidade de deslocamento para esta população.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AZEVEDO, P.H.; BARROS, J.F. O nível de participação do estado na gestão do esporte brasileiro como fator de inclusão social de pessoas portadoras de deficiência. Rev. Bras. Cienc e Mov., v.12, n.1, 2004, p. 77-84.

BARROSO, R.; TRICOLI, V.; UGRINOWITSCH, C. Adaptações neurais e morfológicas ao treinamento de força com ações excêntricas. Rev. Bras. Ciene Mov. v. 13, n.2, 2005, p. 111-122.

COSTA, A. M.; SOUZA, S. B. Educação Física e esporte adaptado: história, avanços e retrocessos em relação aos princípios da integração/inclusão e perspectivas para o século XXI.Rev. Bras. Cienc. Esp., v. 25, n.3, 2004, p. 27-42.

GORLA, J.I. et al. Testes e avaliação em esporte adaptado. São Paulo: Phorte, 2009.

GORGATTI, M.G.; BÖHME, M.T.S. Potencia de membros superiores e agilidade em jogadores de basquetebol em cadeira de rodas. Rev. Sobama, v.7, n.1, dez: 2002, p. 9-14.

______,______; COSTA, R.F. Atividade fisica adaptada. Barueri: Manole, 2005.

MARINS, J.C.B.; GIANNICHI, R.S. Avaliação e prescrição de atividade física: guia prático. 3ª. ed, Rio de Janeiro: Shape, 2003.

SILVA, R.C. et al. Estudo controlado da influencia da atividade física em fatores de risco para doenças crônicas em indivíduos lesados medulares paraplégicos do sexo masculino. Rev. Bras. Educ. Fís. Esp., v.18, n.2, abr/jun: 2004, p. 169-77.

VANLANDEWIJK, Y.C. et al. Field test evaluation of aerobic, anaerobic and wheelchair basketball skills performances. International Journal of Sports Medicine, 20:584-54, 2002.

Downloads

Publicado

04-06-2018

Como Citar

KLEIN, Carlos Marcelo de Oliveira; PEREIRA, Carlos Henrique Barra de Avelar. Força explosiva de membros superiores e agilidade em jogadores de basquetebol em cadeira de rodas de volta redonda – RJ. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 6, n. 2 Esp, p. 181–190, 2018. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/1684. Acesso em: 21 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.