Ética e Investigação Científica: do Exórdio ao Desenvolvimento aplicado na Pesquisa com Crianças

Autores

  • Mariana Kehl Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica (PUC-Rio) HUPE/UERJ

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v11.n32.453

Palavras-chave:

Resolução 196/96, Ética, Ciências Humanas, Pesquisa com crianças

Resumo

A Resolução 196/96 instituída pelo Conselho Nacional de Saúde apresenta uma série de normas e diretrizes no que concerne à realização de pesquisas envolvendo seres humanos. Diferentes campos do conhecimento devem lidar com seus desdobramentos e muitas discussões, reações e polêmicas emergem deste impacto. O presente artigo pretende através de uma breve revisão bibliográfica discorrer acerca dos efeitos precípuos desta resolução no âmbito das Ciências Humanas bem como outras questões pertinentes à ética e suas vicissitudes no que se refere às práticas de pesquisa com crianças abordando, outrossim, seus aspectos teórico-metodológicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mariana Kehl, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica (PUC-Rio) HUPE/UERJ

Graduada em Psicologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2015) com período sanduíche na Eberhard Karls Universität Tübingen (2013/2014 - Alemanha) através de financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e apoio do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD). Atualmente é aluna do Programa de Mestrado em Psicologia Clínica na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) na qualidade de bolsista CAPES/PROSUP e está vinculada ao Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), onde realiza atendimento clínico e projeto de extensão associado à Faculdade de Ciências Médicas/UERJ.

Referências

Bibliografia citada:

ARAUJO, L. Z. S. Aspectos éticos da pesquisa científica. Pesquisa Odontológica Brasileira, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 57-63, 2003.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e Normas de Pesquisa em Seres Humanos. Resolução 196/96, de 09/10/96. DOU 16/10/96:21081-21085

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Manual operacional para comitês de ética em pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde. 2002

BIONDO-SIMÕES, M. L. P; MARTYNETZ, J.; UEDA, F. M. K.; OLANDOSKI, M. Compreensão do termo de consentimento informado. Rev. Col. Bras. Cir. 34(3):183-8, 2007.

DUARTE, L. F. D. Ética igual, pesquisas diferentes. Ciência Hoje On-line. Rio de Janeiro, abr. 2011. < http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/sentidos-do-mundo/etica-igual-pesquisas-diferentes >. Data de acesso: 26/12/2012

KRAMER, S. Autoria e autorização: questões éticas na pesquisa com crianças. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, nº 116, p. 41-59, jul. 2002.

LEMOS, L.M.D.; PEREIRA, W.J.;ANDRADE, J.S.; ARAUJO, Ada S.Vamos cuidar com brinquedos? Revista Brasileira de Enfermagem. V. 63, n°6, p.950-5, 2009

MÜLLER, F.; HASSEN, M. N. A infância pesquisada. Psicologia USP, São Paulo, 20(3), jul/set. 2009.

MIRANDA, V. C.;, FÊDE, A. B. S.; LERA, A. T.; UEDA, A.; ANTONANGELO, D. V.; BRUNETTI, K.; RIECHELMANN, R.; DEL GIGLIO, A. Como consentir sem entender? Revista da Associação Médica Brasileira. 55(3):328-34, 2009.

NEIVA-SILVA, L.; LISBOA, C.; KOLLER, S. H. Bioética na pesquisa com crianças e adolescentes em situação de risco: dilemas sobre o consentimento e a confidencialidade. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis. 17(3): 201-206, 2006.

PADILHA, M. I. C. S., RAMOS, F. R. S.; BORENSTEIN, C. R. A responsabilidade do pesquisador ou sobre o que dizemos acerca da ética em pesquisa. Rev Texto Contexto Enferm., 14(1):96-105, 2005.

QVORTRUP, J. Infância e política. Cad. Pesqui. [online]. v. 40, n. 141, pp. 777-792, 2010.

SIGAUD, C. H. de S.; REZENDE, M. de A.; VERÍSSIMO, M. de L. O. R.; RIBEIRO, M. O.; MONTES, D. C.; PICCOLO, J.; SOUZA, J. M.; MARINS, S. S. Aspectos éticos e estratégias para a participação voluntária da criança em pesquisa. Revista da Escola de Enfermagem da USP (online), v.43, p.1342-1346, 2009.

TOMANIK, E. A. A ética e os comitês de ética em pesquisa com seres humanos. Psicologia em estudo, vol.13, n°2, p.395-404, jun.2008.

Bibliografia consultada:

ALVES, E. M. O.; TUBINO, P. Conflito de interesses em pesquisa clínica. Acta Cirúrgica Brasileira, São Paulo, v. 22, n.5, p. 412-415, 2007.

ARIÈS, P. História social da infância e da família. Tradução: D. Flaksman. Rio de Janeiro: LCT, 1978.

BRAZ, M; SCHRAMM, F. R. . Bioética e pesquisa em saúde mental. Ciência e Saúde coletiva (Impresso). v. 16, p. 2035-2044, 2011.

GOLDIM, J. R.; PITHAN, C. F.; OLIVEIRA, J. G.; RAYMUNDO, M. M. O processo de Consentimento Livre e Esclarecido em Pesquisa: Uma Nova Abordagem. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 49, n. 4, p. 372-374, 2003.

LIMA, S. G.; LIMA, T. A. G.; MACEDO, L. A.; SÁ, M. P. B. O.; VIDAL, M. L.; GOMES, A. F.; OLIVEIRA, L. C.; SANTOS, A. M. A. Ética em Pesquisa com Seres Humanos: do Conhecimento à Prática. Arq. Bras. cardiol [online];95(3):289-294, set, 2010.

PIRES, F. Ser adulta e pesquisar crianças: explorando possibilidades metodológicas na pesquisa antropológica. Rev. Antropol. [online]. vol.50, n.1, pp. 225-270, 2007.

RAMOS, F. R. S.; FINKLER, M. GONÇALVER, E.R; CAETANO, J. C. A eticidade na pesquisa qualitativa em saúde: o dito e o não dito nas produções científicas. Ciênc. Saúde coletiva.15(1):1673-4, 2010.

SCHMIDT, M. L. S. Pesquisa participante e formação ética do pesquisador na área da saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 13(2):391-398, 2008.

Downloads

Publicado

10-12-2016

Como Citar

KEHL, Mariana. Ética e Investigação Científica: do Exórdio ao Desenvolvimento aplicado na Pesquisa com Crianças. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 11, n. 32, p. 47–54, 2016. DOI: 10.47385/cadunifoa.v11.n32.453. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/453. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Sociais Aplicadas e Humanas

Artigos Semelhantes

<< < 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.