A fotografia como interface na construção dos sujeitos inseridos no universo escolar
Palavras-chave:
fotografia, subjetividade, conhecimento, tecnologia educaçãoResumo
O presente trabalho procura discutir a fotografia como possibilidade construtiva de subjetividades e de conhecimentos para os seus interlocutores. É fácil notar, hoje em dia, a utilização da câmera fotográfica por pessoas de diferentes idades e grupos sociais. Esses novos autores disparam suas máquinas sobre seus cotidianos sempre com um olhar carregado de significados. Isso, sem se importar com a técnica ou a linguagem específica da fotografia. De certa forma, o recorte feito por esses autores permite identificar elementos que o constituem enquanto sujeito e, da mesma forma, possibilita, ainda, conhecer um pouco dos enunciados oferecido por ele através da imagem fotográfica. Um duplo movimento que torna viável apreender um pouco desse sujeito e de suas contribuições na construção do Outro. Levar essa discussão para o universo da educação é dar um salto significativo em busca da compreensão do papel da imagem fotográfica na construção de uma sociedade. No espaço escolar, que se constitui numa “arena social”, onde se produzem e se incorporam significados, a criança assume um duplo papel: receber enunciados, do Outro, e produzir os seus, que são, da mesma maneira, oferecidos ao Outro. Hoje, o dispositivo fotográfico, principalmente o digital, é disponibilizado às crianças, mesmo antes do lápis, da borracha e do caderno. E as crianças estão, cada vez mais, susceptíveis a toda essa tecnologia capaz de produzir enunciados visuais. Cabe aos educadores, assim como todos os pensadores, um olhar atencioso a essas transformações que surtem efeitos em todas as relações sociais, não somente no âmbito escolar. O fio que conduz esse trabalho é a tentativa de buscar algumas respostas, ora por meio de bibliografias, ora por meio de um olhar empírico e fenomenológico, em torno do tema. Talvez não se consiga fugir de outros questionamentos pertinentes, o que, por sinal, será bastante confortante, pois a ciência se vale mais das perguntas, para emitir a sua voz, do que das respostas, que a tentam silenciar.
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