Aspectos epidemiológicos da mortalidade infantil no município de Santarém-PA: uma abordagem retrospectiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v15.n42.3170

Palavras-chave:

Epidemiologia. Mortalidade Infantil. Saúde Pública.

Resumo

A mortalidade infantil constitui um dos índices mais importantes e sensíveis para avaliar os impactos de determinada doença ou causa na saúde de uma população. O presente estudo tem como objetivo estudar os aspectos epidemiológicos da mortalidade infantil no município de Santarém- Pará. A pesquisa foi de caráter quantitativo, descritivo, retrospectivo, documental e epidemiológico de delineamento longitudinal. O presente estudo analisou os 1.512 óbitos infantis ocorridos no município no período de 2007 a 2016. Os números máximo e mínimo atingidos, levando-se em consideração a proporção de óbitos infantis para cada mil nascidos vivos, foram em 2009, com 163 óbitos para um total de 6.167 nascidos vivos, e em 2014, com 129 para um total de 6.595 nascidos vivos respectivamente. Notadamente houve uma tendência de queda no índice de mortalidade infantil calculado, principalmente, do período de 2007, com a taxa de mortalidade infantil de 24,82, à 2014, com a taxa de mortalidade de 19,56, que representa um decréscimo de 21,19%. Tem-se um perfil de mães na primeira gestação o equivalente a 87,00%, ao local da ocorrência sendo majoritariamente o ambiente hospitalar, 95,00%, ao tipo de parto caracterizado como vaginal, sendo de 65,00% e por último, uma idade gestacional entre 37 a 41 semanas, totalizando 33,00%.  O estudo nos remete o entendimento dos parâmetros de mortalidade no município para que possamos auxiliar na implementação de políticas públicas para a região.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sheyla Mara Silva de Oliveira, Universidade do Estado do Pará

Doutora em Ciências pelo Programa de Pós- Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo- EEUSP. Mestre em Doenças Tropicais-UFPA. Especialista em Saúde da Família/Enfermagem em Nefrologia/Processos Educacionais na Saúde com ênfase em Metodologias Ativas de Aprendizagem. Docente da Universidade do Estado do Pará- Campus XII

Franciane de Paula Fernandes, Universidade do Estado do Pará

Enfermeira. Mestre. Docente da Universidade do Estado do Pará- Campus XII

Daniel Teixeira Oliveira, Universidade do Estado do Pará

Acadêmico do Curso de Graduação em Medicina. Universidade do Estado do Pará- CAMPUS XII

João Vitor Ferreira Walfredo, Universidade do Estado do Pará

Acadêmico do Curso de Graduação em Medicina. Universidade do Estado do Pará- CAMPUS XII

Francileno Sousa Rêgo, Universidade do Estado do Pará

Biólogo. Docente da Universidade do Estado do Pará- CAMPUS XII

Referências

ARAUJO BF, BOZETTI MC, TANAKA AC. Mortalidade neonatal precoce no Município de Caxias do Sul: um estudo de coorte. J Pediatr (Rio J) 2000; 76:2000

BORBA, Graciela Gonsalves et al. Fatores associados à morbimortalidade neonatal: um estudo de revisão. Saúde (Santa Maria), v. 40, n. 1, p. 9-16, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Indicadores e dados básicos Brasil, 2007. Brasília, D.F.: Ministério da Saúde, 2007. Disponível online em <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2007/matriz.htm> Acesso em 06/12/2008>. Acesso em 16/06/2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de ações programáticas e estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2011.

BRASIL. Ministério da saúde, secretaria de atenção à saúde, departamento de análise de situação de saúde. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do comitê de prevenção do óbito infantil e fetal. 2009.

DE PAULA JÚNIOR, José Dionísio et al. Perfil da mortalidade neonatal no município de Ubá/MG, Brasil (2008-2010). Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research, v. 18, n. 3, p. 24-31, 2017.

FRANÇA, Elisabeth; LANSKY, Sônia. Mortalidade infantil neonatal no Brasil: situação, tendências e perspectivas. Anais, p. 1-29, 2016.

HARTZ, Zulmira Maria de Araújo. Avaliação dos programas de saúde: perspectivas teórico metodológicas e políticas institucionais. Ciência & saúde coletiva, v. 4, p. 341-353, 1999.

IBGE, Projeção da População do Brasil, por Sexo e Idade, para o Período 2000/2060, Revisão 2013, e Projeção da População das Unidades da Federação, por Sexo e Idade, para o Período 2000/2030, Revisão 2013.

IBGE. (2009). censo2010. Disponivel em: <https://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo.html?busca=1&idnoticia=1767&t=2009-esperanca-de-vida-era-73-17-anos&view=noticia>Acesso em 17 de outubro de 2018.

IBGE. (2018). Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/tabela/3834> Acesso em 17 de outubro de 2018.

IBGE.(2013).brasilemsintese.Disponívelem:<https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-de-mortalidade-infantil.html> Acesso em 17 de outubro de 2018.

Menezes AM, Barros FC, Victora CG, Tomasi E, Halpern R, Oliveira A. Fatores de risco para mortalidade perinatal em Pelotas, RS, 1993. Rev Saúde Pública 1998; 32:209-16.

DATASUS, 2019. Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM) Disponível em: https//:www2.datasus.gov.br Acesso em 04.04.2019

RODRIGUES, Lívia dos Santos et al. Características das crianças nascidas com malformações congênitas no município de São Luís, Maranhão, 2002-2011. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 23, p. 295-304, 2014.

ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro. 7ª edição. Medsi. 2013

VICTORA, Cesar G. Intervenções para reduzir a mortalidade infantil pré-escolar e materna no Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 4, n. 1, p. 3-69, 2001.

Zugaib obstetríàa / editor Marcelo Zugaib; editora associada Rossana Pulàneli Vieira Francisco; [ilustrações Sírio José Braz Cançado). - 3. ed. - Barueri, SP: Manole, 2016.

Downloads

Publicado

24-04-2020

Como Citar

OLIVEIRA, Sheyla Mara Silva de; FERNANDES, Franciane de Paula; OLIVEIRA, Daniel Teixeira; WALFREDO, João Vitor Ferreira; RÊGO, Francileno Sousa. Aspectos epidemiológicos da mortalidade infantil no município de Santarém-PA: uma abordagem retrospectiva. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 15, n. 42, 2020. DOI: 10.47385/cadunifoa.v15.n42.3170. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/3170. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)