Transplante de células da medula óssea para o tratamento da Doença de Chagas

Autores/as

  • H. L. Gelbvaks UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v7.n1%20Esp.2020

Palabras clave:

cardiomiopatia chagásica, transplante células da medula óssea, áreas endêmicas

Resumen

A cardiomiopatia chagásica crônica pode resultar em arritmias cardíacas, aneurisma apical, insuficiência cardíaca congestiva, tromboembolismo e morte súbita cardíaca; é a forma mais comum de cardiomiopatia na América Latina e a principal causa de morte por doença cardiovascular em áreas endêmicas. Nos países do Cone Sul, existem iniciativas e programas que diminuíram drasticamente as taxas de transmissão vetorial do Trypanossoma cruzi. No entanto, esse protozoário não foi completamente erradicado em áreas endêmicas. Além disso, os indivíduos já infectados e que cursarão para a forma crônica da doença não têm um tratamento adequado na atualidade. No tratamento desta ou de qualquer outra patologia, a ideia principal deve ser a da prevenção, precedendo a cura. Para isso, o foco deve estar em ações governamentais e sociais para exterminar qualquer forma de transmissão do Trypanossoma antes que se dissemine generalizadamente. Requerendo também ação conjunta do setor de saúde, a fim de compreender cada quadro clínico e aperfeiçoar o atual tratamento aos pacientes crônicos. Os mecanismos etiopatogênicos e fisiopatológicos que promovem a doença de Chagas tornam a terapia com células-tronco atraente. A presença de miocardite persistente e a demonstração da produção aumentada de citocinas pelo miocárdio de pacientes com IC de etiologia chagásica sugerem a existência de um ambiente propício para a atração e fixação das células-tronco. Portanto, ao contrário do tratamento de outras cardiopatias, onde pouca inflamação é encontrada, na cardiopatia chagásica pode-se supor que células-tronco circulantes migrem para o miocárdio, recrutadas pelos sinais inflamatórios difundidos por todo o órgão. Esta revisão bibliográfica tem por finalidade, mostrar de que forma o transplante de células da medula-óssea irá influenciar no processo de recuperação de pacientes com doença de Chagas, influenciando principalmente na melhora da qualidade de vida, na capacidade funcional miocárdica e na fração de ejeção ventricular esquerda.

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Publicado

2012-10-30

Cómo citar

GELBVAKS, H. L. Transplante de células da medula óssea para o tratamento da Doença de Chagas. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 7, n. 1 Esp, p. 204, 2012. DOI: 10.47385/cadunifoa.v7.n1 Esp.2020. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/2020. Acesso em: 22 nov. 2024.

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