Relacionamento Médico - Paciente em PSF: considerações em cidade do interior do Rio de Janeiro

Autores

  • A. Miyahira Filho UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda
  • L. L. O. Ferreira UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda
  • V. C. Vieira UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda
  • M. D. T. Cardoso UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda
  • M. A. M. Barreto UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda

Palavras-chave:

PSF, Saúde da Família, relação médico-paciente

Resumo

No Programa Saúde da Família, a relação médico-paciente é atuada através de diretrizes que articulam ações de promoção à saúde de forma interdisciplinar e integrada. Nesse contexto a relação entre o médico e a família é a grande protagonista do ímpeto assistencial, caracterizando uma prática diária única. O presente trabalho teve o objetivo de descrever aspectos da relação médico-paciente em Programa Saúde da Família, com enfoque na opinião de médicos e pacientes acerca de seu convívio ambulatorial. Foram feitas visitas entre os meses de maio e agosto de 2010 a sete PSF’s de cidade do interior do RJ, onde oito médicos de família foram entrevistados e cento e cinquenta e quatro pacientes responderam a um formulário. Os médicos entrevistados responderam a cinco perguntas e revelaram que o paciente poliqueixoso é considerado mais difícil de lidar, que os moldes de relacionamento no PSF ajudam no tratamento, que em geral o tempo disponível para cada consulta é adequado, que simpatia, polidez e educação são frequentes estratégias de acolhimento e que as maiores dificuldades encontradas em seu trabalho são a falta de recursos materiais, a dificuldade de comunicação com o hospital e o atraso nos encaminhamentos e exames. Para a maioria dos 154 pacientes o programa Saúde da Família é considerado bom, o tempo das consultas médicas é adequado e a amizade com o médico interfere no tratamento de forma positiva. Foram recebidas 65 sugestões de melhorias, dentre elas o pedido de mais atenção do médico, exames menos demorados e maior número de médicos/consultas se destacaram. Com a realização da análise foi observado que, de forma geral, os postos abrangem um número adequado de famílias cadastradas, mas, por outro lado, surgiu a solicitação de um número maior de médicos e maior atenção dos mesmos. Foram demonstradas algumas diferenças entre o preconizado na teoria e na prática e ficou claro que em cada posto a aplicação e repercussão do programa é singular.

 

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Publicado

14-08-2018

Como Citar

MIYAHIRA FILHO, A.; FERREIRA, L. L. O.; VIEIRA, V. C.; CARDOSO, M. D. T.; BARRETO, M. A. M. Relacionamento Médico - Paciente em PSF: considerações em cidade do interior do Rio de Janeiro. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 5, n. 1esp, p. 41, 2018. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/2415. Acesso em: 19 abr. 2024.

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