“Caminhando contra o vento”: a música popular brasileira e arte engajada no regime civil - militar brasileiro (1964-1985)

Autores/as

  • R. W. Clemente UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda

Palabras clave:

música popular brasileira (MPB), romantismo-revolucionário, ditadura civil-militar (1964)

Resumen

Em 1964 o Brasil foi assaltado, roubaram-lhe a nascente democracia, juntamente com ela levaram também a liberdade. Com a desculpa que o comunismo [sic] já se encontrava nos calcanhares da República, aplicaram-lhe uma “revolução redentora”. Os ladrões faziam e fazem parte da sociedade, militares e uma parcela da sociedade civil estavam juntas no assalto. Como resultado do golpe desfechado em 64, produziram uma sociedade marcada para sempre, mas esta não se calou. Como houve resistências no período escravista também houve no período militar pós-64, contrariando o pacifismo com que somos vistos. Nas artes foram muitos os que protestaram; na música popular muitos não se calaram. Analisar a música popular brasileira como uma arte engajada é trazer à tona não só a memória do período em que o Brasil esteve sob o manto “negro-oliva” dos governos autoritários dos militares, mas demonstrar a memória da resistência engajada através de uma das artes mais autênticas da brasilidade.

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Publicado

2018-11-01

Cómo citar

CLEMENTE, R. W. “Caminhando contra o vento”: a música popular brasileira e arte engajada no regime civil - militar brasileiro (1964-1985). Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 4, n. 1esp, p. 23, 2018. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/2545. Acesso em: 25 nov. 2024.

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