A psicologia humanista e o paciente crônico
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v6.n2%20Esp.2256Palabras clave:
psicologia humanista, paciente crônico, enfermagemResumen
A Psicologia é uma associação de conceitos diversos sendo constituída por uma pluralidade de linhas ou escolas que têm por objetivo lidar com o homem. A Abordagem Centrada na Pessoa foi adotada na realização deste trabalho, para ajudar a compreender como ele (o homem) concebe o mundo e como o mundo o concebe frente às situações diárias. A enfermagem tem por essência a relação de ajuda e por isso se utiliza da psicologia para aplicá-la. Sendo assim, dentro de um ambiente hospitalar, o enfermeiro diante de um paciente crônico, definido como portador de patologias com necessidade de acompanhamento médico prolongado, podendo ou não evoluir para a dependência parcial ou total de cuidados básicos da vida, se depara com uma variedade de sensações. Este trabalho visa apresentar o paciente crônico com suas características psicológicas diversas e a importância da psicologia na atuação do enfermeiro para com este paciente - cujo objetivo geral é contribuir para a melhoria da qualidade de vida e aceitação deste indivíduo diante da sua nova condição. Para este estudo, realizou-se pesquisa bibliográfica em livros e artigos científicos de Psicologia. Quanto aos resultados, observou-se que essas patologias (doenças crônicas) podem acometer pessoas de qualquer idade, porém os idosos são mais suscetíveis devido às gradativas alterações fisiológicas. Além de limitações físicas, outros fatores contribuem para o estado de desânimo destes pacientes, como a dificuldade de realização das tarefas diárias e a falta de atividades sociais. Desta forma, cabe ao enfermeiro, através da relação de ajuda, promover junto ao paciente sua aceitação para que se sinta capaz e reforçar os resultados positivos conquistados com esforço. Compreendeu-se que, o encaminhamento ao serviço/auxilio da psicologia pode ser feito principalmente pela observação e intervenção de um enfermeiro. Por ter convívio diário com o paciente, este profissional detecta o choro, a ansiedade, a depressão e o descontentamento referentes ao estado físico comprometido, evidenciando as dificuldades em adaptação à sua nova condição.
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