Câncer: como abordar seu paciente sobre o diagnóstico, prognóstico e tratamento?
Palavras-chave:
neoplasia, medicina, psicologiaResumo
Avaliamos em uma amostra de base populacional como informar ao paciente portador de câncer sobre o seu diagnóstico, tratamento e prognóstico. O instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário semi-estruturado. Amostra aleatória. 314 participantes. Critérios de inclusão: Médicos, indivíduos sadios e com câncer. Critérios de exclusão: se negar a participar. Variáveis: sexo, religião, informações sobre diagnóstico do câncer, informações dos familiares, sequência dos informados, escolha das opções de tratamento, sentimentos em relação ao câncer e atitudes frente a esta notícia, informações sobre prognóstico, posicionamento do médico em relação ao paciente. 54,8% masculino e 45,2% feminino. 22% médicos, 43% sadios e 35% portadores de câncer. 89,8% católicos e 10,2% evangélicos. 64,3% renda menor que 3 salários mínimos, 22,9% entre 3 a 10 e 7,3% mais de 10 salários. 96,8% gostariam de serem informados sobre seu diagnóstico e 3,2% não. 93,9% querem ser informados antes da família e 6,1% depois. Diante de uma opção de tratamento 67,2% preferem escolher, 31,5% optam pela família decidir e 1,3% pelo médico. 25,4% definem câncer como morte, 8,5% dor, 2,2% tristeza e 63,6% outros. 56,3% reagem com medo da morte, 28,0% procuram informações, 10,1% sofrem e choram e 5,4% informam á família. 68,7% querem informações do prognóstico e 31,3% não. 44,2 % ficariam chateados com o médico por esconder informações e 55,8% aceitam esta atitude. A população quer um médico com postura ética além de conhecimento científico, e na abordagem do câncer, apesar de reagirem com medo da morte, preferem receber todas as informações sobre seu diagnóstico, opções de tratamento e seu prognóstico antes da família.
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